A COR DO PRECONCEITO OU PRECONCEITO DE COR? revisando racismo e cuidado decolonial na enfermagem

Autores

  • Luciana Silverio Alleluia Higino da Silva Universidade Federal Fluminense
  • Claudia Mara de Melo Tavares Universidade Federal Fluminense
  • Lais Mariano de Paiva Universidade Federal Fluminense
  • Thiago Nogueira da Silva Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2865.v28n1.2024.2

Palavras-chave:

Racismo, enfermagem, construção social da identidade étnica, preconceito

Resumo

Objetivo: Identificar, por uma revisão integrativa, artigos existentes sobre o racismo na enfermagem e cuidado decolonial como uma estratégia de resistência e identidade para enfermeiras e enfermeiros negros. Foram selecionados nove artigos nas bases internacionais. Os artigos encontrados constatam que o racismo na enfermagem se apresenta por microagressões e desfechos evidenciados apontam estratégias para a promoção de práticas de cuidado decolonial exercido pela enfermagem negra. Destaca-se relevância de se reconhecer a existência de uma colonização do cuidado de enfermagem; as características do racismo e preconceito no cuidado exercido pela enfermagem negra; a necessidade da implantação de ações de cuidado decolonial. Para as discussões sobre a enfermagem negra e cuidados decoloniais é necessário trazer a dimensão interseccional como eixo central para a profissão, pois se constituiu como majoritariamente feminina, branca e cristã. Tal constatação vem desde o surgimento se constituindo como barreira de acesso e permanência dessas profissionais nos diversos campos de atuação, principalmente naqueles de destaque. É preciso romper com o imaginário social que as coloca em um lugar de desvalia para constituir uma identidade que colabore para a diversidade e multirracialidade na Enfermagem brasileira.

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Biografia do Autor

Luciana Silverio Alleluia Higino da Silva, Universidade Federal Fluminense

Doutorando do Programa de Pós-Graduação Doutorado no Programa Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde - PACCS. Universidade Federal Fluminense, RJ, Brasil. Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz

Claudia Mara de Melo Tavares, Universidade Federal Fluminense

Pós-doutora pela USP-SP. Doutora em Enfermagem. Mestra em Educação. Professora Titular da Universidade Federal Fluminense, Coordenadora Geral da Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da UFF e do Mestrado Profissional Ensino na Saúde.

Lais Mariano de Paiva, Universidade Federal Fluminense

Professora Substituta EEAAC/UFF.Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Doutorado no Programa Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde - PACCS. Universidade Federal Fluminense, RJ, Brasi

Thiago Nogueira da Silva, Universidade Federal Fluminense

Doutorando do Programa de Pós-Graduação Doutorado no Programa Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde - PACCS. Universidade Federal Fluminense, RJ, Brasil.

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Publicado

2024-07-29

Como Citar

SILVA, Luciana Silverio Alleluia Higino da; TAVARES, Claudia Mara de Melo; PAIVA, Lais Mariano de; SILVA, Thiago Nogueira da.
A COR DO PRECONCEITO OU PRECONCEITO DE COR? revisando racismo e cuidado decolonial na enfermagem
. Revista de Políticas Públicas, v. 28, n. 1, p. 33–51, 29 Jul 2024 Disponível em: http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/23960. Acesso em: 1 dez 2024.