http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/issue/feedRevista de Políticas Públicas2024-10-22T17:07:06-03:00Salviana de Maria Pastor Santos Sousa[email protected]Open Journal Systems<p>Publicação do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da UFMA.</p> <p>Missão<strong>:</strong> Publicar trabalhos científicos, de forma livre e gratuita, produzidos por pesquisadores brasileiros e de outros países, quando considerados relevantes para o avanço teórico-prático das Políticas Públicas.</p> <p>Revista de Políticas Públicas (RPP), em circulação desde o ano de 1995, é um periódico acadêmico semestral do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas (PPGPP) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Possui, atualmente, conceito A1 no Sistema Qualis Periódicos na área de Serviço Social atribuído pela Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (CAPES/MEC). Destina-se à publicação de trabalhos científicos elaborados por pesquisadores brasileiros e de outros países, com o propósito de promover e disseminar a produção do conhecimento, o debate e a socialização de experiências, quando consideradas relevantes para o avanço teórico-prático das Políticas Públicas. Não cobra taxas para processamento de artigos nem para sua disponibilização aos autores e demais leitores.</p> <p>ISSN 2178-2865</p> <p>Periodicidade: Semestral</p> <p><strong>Qualis/CAPES (2017-2020): A1</strong></p> <p><strong>DOSSIÊ TEMÁTICO E FLUXO CONTÍNUO</strong></p> <p>A RPP mantém duas formas de chamadas: a) Dossiê Temático, com período e tema previamente definidos; b) Fluxo Contínuo para recebimento de artigos e ensaios situados no campo temático das Políticas Públicas. Em ambos os casos, os trabalhos submetidos devem ser inéditos, atender às normas de publicação e serem avaliados por pareceristas ad hoc, com base nos termos e critérios definidos na Política Editorial da Revista. Os trabalhos devem ser submetidos mediante cadastro no item <strong>Submissões </strong>e as orientações aos autores estão disponíveis no item <strong>Políticas e Submissão.</strong></p>http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24426Expediente2024-09-24T22:28:57-03:00Salviana de Maria Pastor Santos [email protected]2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24442Editorial2024-09-25T21:18:49-03:00Cristiana Costa Lima[email protected]Maria Eunice Ferreira Damasceno Pereira[email protected]2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24446100 ANOS DE HISTÓRIA E CONSCIÊNCIA DE CLASSE, DE GYÖRGY LUKÁCS2024-09-25T22:00:23-03:00Mauro Luis Iasi[email protected]<p>Passados cem anos da obra seminal de Geörg Lukács — História e Consciência de Classe —, devemos refletir sobre a pertinência de suas teses centrais no quadro do capitalismo contemporâneo. Partiremos, para efeito da análise, da premissa em que Lukács estrutura o pensamento expresso nos diversos ensaios que compõem o livro nas seguintes afirmações: a) o reconhecimento da independência das forças motrizes da história em relação à consciência que os seres humanos têm delas (LUKÁCS, 1974, p. 60); b) a constatação de que, na imediaticidade da vida, tanto a burguesia como o proletariado se inserem na mesma objetividade do real; no entanto, as mediações pelas quais essa objetividade ascende até a consciência são fundamentalmente diferentes paras as classes fundamentais da ordem capitalista (idem, p. 169); e, finalmente, c) a convicção de que o processo de formação de uma consciência de classe expressa os momentos particulares desta dupla constatação anunciada, isto é, a subordinação da consciência imediata dos trabalhadores às condições de sua existência (a realidade objetiva das relações que constituem o capital em comum com a burguesia) e a possibilidade de superação dessa imediaticidade pela natureza particular da mediação através da qual os trabalhadores vivem esta objetividade em comum, tornando possível o desenvolvimento de uma consciência de classe que possa conduzir o proletariado à condição de sujeito da emancipação humana, portanto, da superação das condições objetivas que produzem sua reificação.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24447A REIFICAÇÃO CAPITALISTA E A EMANCIPAÇÃO HUMANA: questões de método, categorias da elaboração e práxis consciente2024-09-25T22:20:42-03:00Flávio Bezerra de Farias[email protected]<p>Este artigo explicita questões de método crítico e revolucionário na abordagem do ser social e histórico, marcado pela reifi cação capitalista e pela tarefa proletária de emancipação humana. Inicialmente, trata das categorias da elaboração do con creto pensado, como experiência que se faz do mundo, mas que ocorre no mundo, em favor de outro mundo possível. Em seguida, trata da superação da reificação que envolve tanto o capital quanto o proletariado, visto como seu principal anta gonista. Enfim, trata da emancipação humana como uma práxis consciente do proletariado, na estratégia comunista.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24448CAPITALISMO-IMPERIALISMO ACTUAL: desafíos de los países del sur2024-09-25T22:26:08-03:00Olga Fernández Rios[email protected]<p>Se analiza sobre capitalismo-imperialismo actual y se reivindica la necesidad de procesos antiimperialistas contra las políticas que afectan el desarrollo de países del sur, en especial de América Latina y el Caribe. El objetivo es contribuir al análisis y concientización de problemáticas a jerarquizar en las políticas públicas y en las luchas emancipadoras por influir en la independencia y soberanía nacional, frente a la hegemonía del capital. Se reflexiona sobre brechas entre países desarrollados y subdesarrollados con impactos sociales y en los desequilibrios entre países. Se destacan las derivadas del dominio del conocimiento, la ciencia y la tecnología con muestras de desventajas de los países del sur en esas esferas. Se reconoce la iniciativa de la UNESCO para crear un consenso mundial a favor del despliegue de conocimiento y ciencia accesible para todos, legitimando el concepto “ciencia abierta”. </p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24453CRISE CIVILIZATÓRIA: contribuições da extrema direita 2024-09-26T14:34:23-03:00Ilse Gomes Silva[email protected]<p>O artigo analisa a crise civilizatória e as contribuições da extrema direita no processo constituinte dessa crise. O caráter multidimensional e sistêmico dessa crise expressa o quanto a humanidade e o planeta terra estão esgotados e a vida em risco de extinção. A crise civilizatória, oriunda do esgotamento dos recursos naturais do planeta, da expansão dos conflitos bélicos entre os Estados nacionais, da intolerância religiosa, das violências provocadas pelo racismo, pelo feminicídio e pela xenofobia, condena milhões de pessoas a uma situação de total exclusão do mínimo necessário à vida. O sinal amarelo foi acionado, o alerta de destruição está expresso na revolta da natureza, na ruptura dos laços de solidariedade, na banalização do mal, no abandono das alternativas coletivas e na desesperança em um mundo melhor.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24454CULTURA, IDEOLOGÍA Y POLÍTICA 2024-09-26T15:17:50-03:00Francisco Domínguez[email protected]<p>Agradezco inmensamente la invitación del Programa de Posgrado en Políticas Públicas de la Universidad Federal de Maranhão para participar en la XI Jornada Internacional de Políticas Públicas (JOINPP XI) no solo para presentar un minocurso sobre el quincuagésimo aniversario del golpe militar en Chile, sino que, además, presentar una conferencia en esta Mesa Redonda (Cultura, ideología y política). Como siempre, mis felicitaciones a los organizadores y al Posgrado en Políticas Públicas de UFMA en este vigésimo aniversario por enfocar, de manera precisa las temáticas esenciales que afectan a Brasil, a América Latina y al mundo, tanto desde el punto de vista político coyuntural, como conceptual y teórico<br />relevante, orientada a contribuir en la creación de un mundo mejor. </p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24455FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA DE CLASSE, HEGEMONIA E DEMOCRACIA: desafios frente à austeridade e ao avanço da extrema direita2024-09-26T15:40:08-03:00Roberto Leher[email protected]<p>O artigo discute desafios para a formação da consciência de classes no contexto de avanços de ideologias da extrema direita e de hegemonia mundial da austeridade (Mattei, 2023). O texto compartilha as críticas à tese do fim do trabalho em virtude da chamada revolução microeletrônica e em decorrência da financeirização, que estaria suprimindo o processo de produção no qual ocorre a exploração do trabalho. Advoga que, no capitalismo de hoje, existem mais trabalhadores e mais exploração e expropriação do trabalho. Sustenta que o não enfretamento da austeridade em nome da governabilidade abre as vias para partidos alternativos, a maioria deles de extrema direita, e acarreta distanciamento dos subalternos dos sindicatos e partidos de esquerda. Destaca, na conclusão, a importância de experiências internacionalistas e autônomas de classe, como as praticadas na Associação Internacional dos Trabalhadores. </p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24456A SECULAR EXPROPRIAÇÃO DO TEMPO LIVRE E A NEGAÇÃO DO ESTUDO COMO ARTE DE VIVER E "GÊNERO AUTÔNOMO DE REFLEXÃO E ANÁLISE" AOS CONDENADOS AO TRABALHO FORÇADO2024-09-26T15:55:58-03:00Ciro de Oliveira Bezerra[email protected]José de Ribamar Sá Silva[email protected]Denis Avelino[email protected]<p>Explora-se o desaparecimento do complexo categorial da antiguidade clássica. Exemplos desse complexo: ócio, tempo livre, estudo, tranquilidade da alma, exame de consciência, cuidado de si, estética da existência, exercício espiritual, técnicas de si, formação de si. O objetivo é problematizar as formas civilizatórias de expropriação do tempo livre e de negação do estudo aos “condenados” ao trabalho forçado. Para alcançá-lo, fez-se um estudo bibliográfico com o método do estudo imanente. Analisaram-se apenas duas categorias: tempo livre e estudo. Os resultados são apresentados em duas seções, as quais abordam, respectivamente, a apropriação de si nas artes de viver, no tempo livre ou ócio, e a expropriação do tempo livre e negação do estudo nas sociedades das profissões na geografia do capital. Observa-se que, diante da escassez de alternativas teórico-políticas, os estudos críticos retornam à filosofia clássica.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24458DINÂMICA DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA PÓS-2008 E INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA2024-09-26T17:08:14-03:00Alexis Saludjian[email protected]<p>As consequências da crise financeira global de 2008 continuam a mostrar os limites da onipotência da globalização financeira capitalista. Para tentar analisar a dinâmica da acumulação capitalista em 2024, os seus conflitos e as suas tensões sociais, ambientais e políticas, é preciso ir além dos paradigmas e das receitas propostas há décadas pelas teorias dominantes. Essa não é uma tarefa fácil em uma era de notícias falsas, mídia concentrada influenciada por poderosos interesses econômicos e ideológicos neoliberais ou ultraliberais e redes sociais onipresentes. A coerência da acumulação capitalista é agora, em muitos casos, mantida unida apenas pela violência e pela desigualdade. Este artigo discute a integração da América Latina e, mais especificamente, de seu Cone Sul (Mercosul), na economia mundial capitalista. Assim, a primeira parte apresenta um histórico da dependência latino-americana, privilegiando uma abordagem histórica e teórico-crítica, enquanto a segunda parte enfoca a dinâmica da integração latino-americana e do Cone Sul-Americano.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24460EL CHILE DE ALLENDE Y EL SOCIALISMO DEL SIGLO 212024-09-26T17:41:27-03:00Francisco Domínguez[email protected]<p>Hasta la elección de Salvador Allende en 1970 y la experiencia de la Unidad Popular en Chile, la estrategia política dominante de transformación revolucionaria en América Latina era el modelo cubano, es decir, la toma del poder por medio del asalto armado seguido del desmantelamiento del estado burgués y así proceder a la construcción del socialismo. El brutal golpe de estado que derrocó su gobierno y asesinó a Allende en 1973 pareció confirmar que la ‘vía pacífica al socialismo’, es decir, a través del voto, conducía al fracaso y la derrota, legitimando la vía cubana. La revolución Sandinista de julio de 1979 de manera lapidaria también pareció confirmar que el único camino para la transformación revolucionaria socialista era la cubana… hasta 1990, cuando el Sandinismo fue derrotado en las urnas, luego de una guerra de desgaste de casi diez años de duración. Por ello, el paradigma cubano, ratificado por estas dos derrotas, la primera histórica y la segunda, que se percibía como definitiva, fue, repentinamente ‘destronado’ de su primacía aparentemente inexpugnable, por el fenómeno bolivariano liderado por Hugo Chávez en Venezuela en 1998. La cuestión clave que estos procesos políticos tienen en común es la necesidad imperiosa del desarrollo de un estado que no solo permita la construcción de una economía socialista – proceso complejo y lento determinado por el carácter subdesarrollado de las economías latinoamericanas – sino uno en el cual se ejerza el monopolio legítimo de la violencia en el territorio nacional, no solo para hacer cumplir las decisiones en favor de la mayoría del pueblo, sino que defenderlas tanto de los inevitables ataques de las clases dominantes, otrora en el poder, como defender la soberanía nacional de los también inevitables ataques del imperialismo, especialmente de Estados Unidos. No cabe duda que la ‘pacifica, pero no desarmada’ (en la acertada frase de Hugo Chávez) revolución bolivariana ha estructuralmente transformado la naturaleza de clase del estado venezolano, por medio de elecciones, sin tener que recurrir al modelo insurreccional cubano. En otras palabras, para combatir exitosamente el capitalismo neoliberal, la cuestión a resolver es en el interés de qué clase social el estado ejerce el monopolio legítimo del poder en el territorio de una nación. </p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24537LA PROTECCIÓN SOCIAL EN AMÉRICA LATINA EN LA REALIDAD ECONÓMICA Y POLÍTICA CONTEMPORÁNEA2024-10-02T22:49:20-03:00Laura Paulo-Bevilacqua[email protected]<p>El presente documento deriva del mini curso administrado en la XI Jornada Internacional de Políticas Públicas (mayo 2023). Tuvo como objetivo generar un espacio de intercambio sobre los esquemas de bienestar y sus implicancias, en el marco de modelos de desarrollo fuertemente ligados a una posición de dependencia frente al capitalismo global. Se abordaron los sistemas de protección de Uruguay y Brasil, en tanto experiencias que guardan similitudes, así como particularidades que los diferencian. Cada encuentro inició con la presentación de conceptos generales y luego se dio un momento de trabajo colaborativo, a partir de consignas para articular esas nociones con las prácticas y conocimiento acumulados de los/as participantes. Se procuró, así, promover la circulación de diferentes perspectivas para reflexionar sobre los temas.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24461LAS UTOPÍAS DE LA REVOLUCIÓN CUBANA: una actualización en sus sesenta y cinco aniversarios2024-09-26T19:54:06-03:00Luis Suárez Salazar[email protected]<p>Este artículo es una actualización y, a su vez, una síntesis de tres ensayos que publiqué en ocasión de los 55 Aniversarios de las primeras definiciones y realizaciones de esa revolución nacional por su forma, pero universal por sus contenidos socioclasistas, socialistas, anticolonialistas, anti neocolonialistas, antiimperialistas, tercermundistas y nuestro americanistas, así como por sus sistemáticas prácticas solidarias e internacionalistas en diversos países del mundo.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24462QUESTÃO NACIONAL COMO PROBLEMA POLÍTICO: aportes para compreender a América Latina2024-09-26T20:22:45-03:00Ricardo Ramos Shiota[email protected]<p>O artigo aborda as interseções entre questão nacional e marxismo em três políticos que trataram a temática em contextos de mudança social. Para Otto Bauer, Lênin e Zavaleta Mercado, o tema é associado a outros, como: classes sociais, mercado interno, cultura nacional, ideologia, hegemonia, Estado, democracia, imperialismo e internacionalismo proletário. Por meio de uma revisão da literatura, busca-se responder a indagações sobre o que constitui a questão nacional, quais seus componentes, contextos de discussão e categorias teórico-políticas subjacentes. Ao delinear as posições desses intelectuais, que articulam classe e nação e reconhecem a autonomia relativa do político em relação ao econômico, percebe-se a complexidade do problema nacional no marxismo. Conclui-se que compreender a questão nacional é essencial para entender a dinâmica entre construção nacional, imperialismo, classes sociais, Estado e luta social sob uma perspectiva marxista.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24463(RE)CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA E HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL: contribuições do Nordeste2024-09-26T20:29:14-03:00Adilson Aquino Silveira Júnior[email protected]Sofia Laurentino Barbosa Pereira[email protected]Selma de Oliveira Brandão[email protected]<p>O artigo oferece contribuições ao desenvolvimento de iniciativas empenhadas no resgate da memória e na reconstrução histórica do Serviço Social no Brasil, tomando como referência projetos e programas desenvolvidos em instituições universitárias do Nordeste do país — particularmente nos estados de Pernambuco, Piauí e Maranhão. Caracteriza as ações de resgate da memória profissional, o acervo associado a essa memória e suas variadas fontes, além de colocar apontamentos para o adensamento da reconstrução histórica sobre o significado social da profissão. Realiza um resgate da história da profissão no Piauí e da trajetória do curso na UFPI, relatando a experiência do Programa de Extensão Memória do Serviço Social no Piauí. Por fim, discute a origem da formação acadêmico-profissional em Serviço Social no Maranhão e o envolvimento da Igreja Católica na criação da Escola Maranhense em 1953.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24464A FASCISTIZAÇÃO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO: da crise da democracia liberal capitalista ao irracionalismo: rebatimentos na América Latina 2024-09-26T20:55:32-03:00Glaucia Lélis Alves[email protected]Joana Aparecida Coutinho[email protected]Yuri Martins-Fontes Leichsenring[email protected]Ricardo Ramos Shiota[email protected]<p>A crise profunda, pela qual atravessa o capitalismo na sua forma neoliberal, cria profundas rasuras nas democracias liberais. Marx descreve em O 18 Brumário de Luis Bonaparte, como que, com a perda da hegemonia na sociedade, as classes dominantes veem-se sem alternativas e não relutam em se aliar a projetos antidemocráticos, autoritários, quando lhes convém. Foi esse contexto que permitiu o surgimento e a ascensão de Luis Bonaparte. Nesse momento, percebe-se uma incapacidade da classe dominante em manter a hegemonia da sociedade e garantir, mesmo que formalmente, a ideia de uma universalidade. Vimos, na última década, o ressurgimento de uma extrema-direita organizada e que, em muitos casos, flerta abertamente com o fascismo; decerto numa conjuntura que difere do fascismo clássico, como ocorreu na década de 1920-1930 na Europa, embora mantenha grandes semelhanças. Alain Badiou o conceitua como “fascismo democrático”, pela razão de que as instituições do Estado aparentemente funcionam normalmente. No caso latino americano, é ainda mais complexo, como bem definem Zavaleta e Florestan Fernandes, mesmo porque no continente vigorou uma ideologia fascista que estava incrustrada nas ditaduras militares da região, mas que sobretudo não foram eliminadas. Vimos ressurgir as ideias fascistas em organizações de extrema-direita no continente latino-americano em meio a uma profunda crise econômica, político-ideológico-cultural que governos “progressistas” não conseguiram dar respostas para a maioria da população, jogada em situações de penúria econômica — campo aberto para a ideologia fascista.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24465A POLÍTICA DE COTAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO: combate ao racismo, demanda por controle e (re)direcionamentos2024-09-26T21:11:57-03:00Yuri Michael Pereira Costa[email protected]Alan Jeffeson Lima de Moraes[email protected]Caroline Tayane Caetano Santos da Silva[email protected]<p>Este artigo explora a implementação e os desafios da política de cotas étnico-raciais na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Analisando o histórico dessa política, o estudo destaca as reformas legislativas e as práticas institucionais que têm moldado a admissão e a verificação da autodeclaração racial dos candidatos. Enfatiza-se a necessidade de uma revisão constante e de monitoramento para prevenir fraudes e assegurar a integridade do processo de seleção. As mudanças recentes na legislação são discutidas, revelando como elas afetam a seleção de cotistas e a administração da política de cotas, especialmente em relação ao processo de heteroidentificação.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24466A TECITURA DO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS EM TERRITÓRIO PERIFÉRICO PELA PERSPECTIVA DAS(OS) TRABALHADORAS(ES) 2024-09-26T21:50:26-03:00Gracielle Feitosa de Loiola[email protected]Helyene Rose Cruz Silva[email protected]Priscila Monteiro[email protected]Abigail Aparecida de Paiva Franco[email protected]<p>O presente artigo apresenta reflexões teórico-críticas sobre o Sistema de Garantia de Direitos e a proteção integral de crianças e adolescentes. Parte dos achados da etapa três da pesquisa sobre “Infâncias, Juventudes, Famílias e Sistema de Garantia de Direitos após 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente: um estudo a partir da cidade de São Paulo/SP”, realizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Crianças e Adolescentes – ênfase no Sistema de Garantia de Direitos, com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Na terceira etapa da pesquisa, procedeu-se a pesquisa de campo com integrantes do SGDCA e colocou-se a escutar os(as) trabalhadores(as) das políticas de educação, saúde, assistência social, sistema de justiça e conselho tutelar. Para essa escuta, elegeu-se o território do distrito do Grajaú, por seus altos índices de exclusão e sua grande extensão territorial. Um questionamento central guia a condução dessa etapa da pesquisa: “Como está se dando o acesso aos direitos fundamentais de crianças e adolescentes?”. As narrativas de trabalhadores(as) conduzem para a aproximação do intrincado emaranhado de fios, laços e nós que compõem a tecitura da garantia de direitos de crianças, adolescentes e suas famílias e as condições para a sustentação desse trabalho que se pretende organizado em rede.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24467AS FACES DO FASCISMO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO2024-09-26T22:09:12-03:00John Kenendy Ferreira[email protected]Saulo Pinto Silva[email protected]Zulene Muniz Barbosa[email protected]<p>O fascismo surge numa profunda crise do capitalismo, na década de 1920, na sua forma neoliberal. Havia uma grande incapacidade da classe dominante em manter a hegemonia da sociedade; e é nessas fases de crise que se criam espaços para que forças de extrema direita se organizem e se apresentem como alternativa de poder. O estudo do fascismo como ele se apresentou no passado e como se apresenta no presente é o tema central desta mesa: pensar o fascismo atual, como sugere Alain Badiou, como “democrático”, dado que as instituições na aparência funcionam normalmente e elucidar, nessa fase de uma globalização excludente, que atinge sobretudo os trabalhadores e que comporta regimes na sua forma fascista. Esses parecem ser temas para serem estudados com afinco.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24468CARTOGRAFIA DA VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL NO TERRITÓRIO DO BAIXO PARNAÍBA/MA: resultados preliminares da pesquisa 2024-09-26T22:27:19-03:00Aurora Amélia Brito de Miranda[email protected]Thiago Pereira Lima[email protected]Lília Penha Viana Silva[email protected]<p>Esse artigo intitulado “Cartografia da Vigilância Socioassistencial no território do Baixo Parnaíba/MA: resultados preliminares da pesquisa”, tem como objetivo discutir a perspectiva da Cartografia Social na produção de mapas, como estratégia de resistência e de construção das políticas públicas para os territórios. Para tanto, realizamos levantamento bibliográfico e de dados empíricos coletados em 10 (dez) municípios no território do Baixo Parnaíba Maranhense. Apresentamos os desafios teórico-metodológicos e políticos da Cartografia Social enquanto método. O território apresenta singularidades e possui grupos diversos, reconhecidos como povos e comunidades tradicionais que possuem diferentes formas de organização e ocupação. A pesquisa demonstra as dificuldades que os municípios pesquisados vêm enfrentando para a implantação da Vigilância Socioassistencial, concluindo-se que esse objetivo ainda se encontra apenas na letra da lei, precisando urgentemente da atenção dos setores públicos responsáveis por sua realização.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24470COLONIALISMO, RACISMO E A LUTA PELA EMANCIPAÇÃO HUMANA: raça, classe e gênero no enfrentamento ao capital 2024-09-26T22:56:10-03:00Claudia Alves Durans[email protected]Rosenverck Estrela Santos[email protected]Claudicea Alves Durans[email protected]Claudimar Alves Durans[email protected]<p>O racismo é uma práxis econômica, social, cultural e política, originada no contexto da expansão do capitalismo comercial no século XVI, para justificar a exploração e opressão contra os povos africanos e indígenas, bem como os seus descentes, visando explorar força de trabalho e extrair riqueza para o colonizador. Esse tipo de exploração do trabalho produziu riquezas e proporcionou a acumulação de capital necessária para que o capitalismo se tornasse hegemônico tanto como o modo de produção econômico quanto um modelo civilizacional baseado em diversas formas de discriminação e hierarquização da diferença. O sistema do capital utiliza-se das diferenças entre os seres humanos para impor seus privilégios econômicos, sociais, políticos e culturais, retirando a mais-valia, por um lado, e, por outro, ampliando as desigualdades entre os próprios membros da classe trabalhadora, em especial, mulheres, negros, latinos, indígenas, LGBTQIA+. Dessa forma, vencer o racismo, as diversas formas de opressão e a discriminação, bem como construir a emancipação humana só será possível enfrentando e destruindo o capitalismo, unindo a classe trabalhadora em torno de interesses comuns. Eis um dos grandes desafios para a Emancipação Humana. No Brasil, raça e racismo são essenciais em nossa formação social capitalista, demarcando hierarquias sociais e raciais e uma mentalidade eurocêntrica. A classe trabalhadora negra, na luta contra o racismo e o movimento negro, na exigência por “igualdade racial”, exigiram dos governos a implementação de políticas centralizadas no recorte racial que resolvessem a questão negra. Este artigo, portanto, pautado pela análise qualitativa, bibliográfica e documental, fundamentado no materialismo histórico-dialético, propõe debater essa temática tão desafiadora na contemporaneidade, abordando temas relativos às políticas de igualdade racial, bem como as condições socioeconômicas das mulheres negras, a partir da perspectiva do materialismo histórico. Nesse sentido, este texto analisa alguns pressupostos da política de promoção da “igualdade racial” e suas possibilidades de garantir ou não a igualdade de raça. Destaca-se como o racismo tem relação estruturante com o modo de produção capitalista e avaliam-se as discussões, ações e contradições das propostas das entidades do movimento negro. Por fim, discutimos as práticas políticas necessárias para a conquista da emancipação humana e igualdade social.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24472DIREITOS HUMANOS E DIVERSIDADES: políticas públicas de combate às desigualdades para a emancipação humana 2024-09-27T09:53:29-03:00Marcelo Pagliosa Carvalho[email protected]Tanielle Cristina dos Anjos Abreu[email protected]Luiz Eduardo Lopes Silva[email protected]<p>O presente estudo objetiva analisar os limites e as complexidades da garantia de direitos humanos para grupos historicamente excluídos na sociedade brasileira. De natureza qualitativa, o trabalho baseia-se em pesquisa bibliográfica e documental para aprofundar a discussão sobre as contradições do conceito de direitos humanos no contexto do capitalismo. Examina a dissociação entre o discurso e a prática na narrativa hegemônica neoliberal. Denuncia as deturpações conceituais construídas por grupos dominantes para manter seus privilégios e o status quo assimétrico. Destaca que a defesa da democracia e a emancipação humana só podem ser alcançadas por meio da luta social contra a discriminação, do desenvolvimento de políticas públicas de boa qualidade social e do enfrentamento às violências, injustiças e desigualdades produzidas pelo sistema capitalista.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24474ECOLOGIA POLÍTICA E BIODIVERSIDADE: conflitos socioambientais e metabolismo social2024-09-27T14:28:13-03:00Antonio Paulino de Sousa[email protected]Ana Caroline Amorim Oliveira[email protected]Arkley Marques Bandeira[email protected]Klauutenys Dellene Guedes Cutrim[email protected]<p>Este artigo tem por objetivo refletir sobre a importância da ecologia política e a biodiversidade entendida como a variabilidade de seres vivos que habitam o planeta. O princípio é que não existe, de um lado, a política e, do outro, a natureza; toda política é definida em relação à natureza pelo fato de que cada propriedade e cada função depende da<br />vontade conflitiva de limitar e demarcar um território com a intencionalidade de orientar a vida pública a partir de uma economia política ortodoxa ou heterodoxa. A relação predatória imposta pelo capitalismo à natureza nos levou à uma crise<br />ecológica sistêmica dos diversos ciclos que compõem a biosfera. É da tomada de consciência política dos limites desse modelo de crescimento predatório e violento, posto como grande desafio para o controle da transformação climática que põe em risco a vida humana, que surgiu a ecologia política e os movimentos. </p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24475ESTADO E CRISE DO NEOLIBERALISMO: concepções e particularidades 2024-09-27T15:45:11-03:00Rodolfo Francisco Soares Nunes[email protected]Suzane Rodrigues da Silva[email protected]Laryssa Costa Silva[email protected]Denise de Jesus Albuquerque[email protected]<p>O presente artigo tem como objetivo apresentar e problematizar as concepções e as particularidades que surgem através da relação entre o Estado e a crise do neoliberalismo, que constitui o período histórico de mais violenta manifestação do capitalismo e que reverbera na maior exploração da classe trabalhadora. Valendo-se do materialismo histórico-dialético, tem-se como espinha dorsal as teorias da crise do sistema capitalista e as concepções que permeiam seus determinantes dentro da própria teoria crítica. Isso posto, acrescenta-se à análise as manifestações ocorridas no mercado de trabalho na Argentina e no Brasil e a ascensão do neofascismo neste último sob a perspectiva da crise do neoliberalismo. Pontua-se que as concepções, oriundas dos instrumentos da economia política, ainda sustentam problematizações exatamente por terem sido tecidas com as mesmas linhas que costuram a sociedade hoje.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24478ESTADO E PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL: desafios de uma terra arrasada2024-09-27T17:27:51-03:00Rosemeire dos Santos[email protected]Rosilene Marques Sobrinho de França[email protected]Teresa Cristina Moura Costa[email protected]<p>O artigo teceu considerações sobre o papel institucional e social do Estado desde o processo de institucionalização e responsabilização estatal da proteção social. Compreendendo que não há um modelo único de proteção social, este trabalho analisou as perspectivas e os desafios no Estado brasileiro diante dos desfinanciamentos ocasionados pelo neoliberal e intensificados nos últimos anos, somados ao fascismo, ao conservadorismo e aos racismos na gestão federal, reduzindo orçamentos, contribuindo para a precarizando dos serviços de proteção social. Buscou-se uma aproximação em relação aos primeiros meses do terceiro Governo Lula, especificamente na política de Assistência Social. As reflexões embasaram-se na teoria social crítica, pela revisão de literatura, proporcionando diálogos e reflexões entre as autoras acerca da atual conjuntura e dos desafios para a proteção social brasileira.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24479EXPRESSÕES DA “QUESTÃO SOCIAL” NA AMAZÔNIA: apontamentos sobre exploração mineral, saúde e envelhecimento 2024-09-27T17:52:24-03:00Gladson Rosas Hauradou[email protected]Luziene Batalha Lima[email protected]Greyssy Kelly Araujo de Souza[email protected]Dayana Feitosa Picanço[email protected]Leiliane Amazonas da Silva[email protected]Amanda Maciel Batista[email protected]<p>Neste artigo, refletimos sobre a “questão social” na Amazônia, a partir de três eixos centrais: a exploração mineral, a saúde em Parintins (AM) e o envelhecimento em Parintins (AM). O objetivo é problematizar as expressões da “questão social” na Amazônia, em suas distintas “Amazônias”, com enfoque nos processos de exploração mineral e aprofundamento das desigualdades sociais, territoriais e geracionais em curso na região. Do mesmo modo, refletimos sobre as nuances e as particularidades que as expressões da “questão social” adquirem na contemporaneidade ao nível local e regional. Finalmente, a proposta é construir uma reflexão crítica sobre a “questão social”, trazendo à luz elementos e categorias necessários à apreensão dos fenômenos na sua totalidade, bem como sobre as políticas públicas presentes na região acerca das temáticas supracitadas.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24480FACETAS DA PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR: ofensivas ultraneoliberais e ultraconservadoras no Brasil2024-09-27T18:19:54-03:00Andreia Gomes da Cruz[email protected]Aline de Carvalho Moura[email protected]Luciane da Silva Nascimento[email protected]Kleyton Vieira Sales Costa[email protected]Inny Bello Accioly[email protected]<p>O artigo objetiva apresentar reflexões acerca da exploração do trabalho docente no ensino superior, analisando as facetas da precarização e a destituição da autonomia pedagógica à luz do debate marxista sobre a “coisificação”. Através de uma pesquisa bibliográfica e documental, a investigação abarcou o fenômeno da precarização do trabalho tanto nas instituições públicas quanto nas privadas, apontando suas facetas, como o rebaixamento salarial, a precariedade dos contratos de trabalho, a plataformização do trabalho pelo uso de tecnologias digitais, a refuncionalização da universidade, a desvalorização, o cerceamento pedagógico e as ameaças à vida. Compreende-se que a atuação conjugada das frentes ultraneoliberal e ultraconservadora representa um ataque frontal ao direito à educação no Brasil.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24481FAMÍLIAS, POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E PODER JUDICIÁRIO: a invisibilidade das desigualdades de classe, de gênero e étnico-racial 2024-09-27T18:49:49-03:00Cilene Sebastiana da Conceição Braga[email protected]Solange Maria Teixeira[email protected]Maria Jacinta Carneiro Jovino da Silva[email protected]Lorena Alves Silva[email protected]Gessyca Anne da Silva Baracho[email protected]<p>O objetivo deste artigo é problematizar as concepções de família presentes na política de assistência social, no Poder Executivo e no Poder Judiciário, no que diz respeito às suas decisões. Buscou-se analisar se esses processos reproduzem desigualdades, ainda que tenham objetivos de garantir igualdade, e, para isso, foram realizados levantamento e análise de literatura sobre o tema e documentos, como portarias, processos judiciais, entre outros. O resultado mostrou que não apenas a política social do Poder Executivo mas também a do Poder Judiciário reproduzem o familismo e as desigualdades sociais de classe, de gênero e étnico-racial.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24482GÊNERO E LIBERDADE: narrativas e práticas feministas no mundo do trabalho e da cultura popular2024-09-27T19:04:11-03:00Larissa Leda Fonseca Rocha[email protected]Ramon Bezerra Costa[email protected]Flávia de Almeida Moura[email protected]Letícia Conceição Martins Cardoso[email protected]<p>Nosso objetivo neste trabalho é apresentar reflexões teóricas e epistemológicas ligadas aos estudos de gênero, junto a análises empíricas do mundo do trabalho e da cultura popular a partir de entrevistas com os sujeitos em pesquisa. Inicialmente, nos concentraremos nas principais ideias da chamada “terceira onda do movimento feminista”. As ondas do feminismo são expressões das práticas de liberdade (Foucault) que constroem sujeitos e exprimem uma ética, entendida como uma prática racional. Essas reflexões apoiam a leitura de dois estudos: um tem como objeto o projeto Mulher Maravilha, formado por mulheres no contexto do trabalho escravo no Maranhão; o outro reúne experiências de mulheres protagonistas da cultura popular no estado. São apresentadas as reflexões acerca das condições dessas mulheres numa perspectiva interseccional e as práticas feministas dessas líderes negras.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24483IMPLICAÇÕES DO AJUSTE FISCAL NAS POLÍTICAS SOCIAIS, NO AGRAVAMENTO DA POBREZA E NA DESIGUALDADE SOCIAL2024-09-27T21:19:01-03:00Edla Hoffmann[email protected]Eliana Andrade da Silva[email protected]Ilena Felipe Barros[email protected]Iris Maria de Oliveira[email protected]Larisse de Oliveira Rodrigues[email protected]Roberto Marinho Alves da Silva[email protected]Tatiana Reidel[email protected]<p>Este artigo analisa as implicações do ajuste fiscal nas políticas sociais, destacando seu impacto no agravamento da pobreza e da desigualdade social, com foco no Brasil e no Rio Grande do Norte. Trata-se de um estudo de enfoque misto fundamentado no materialismo histórico-dialético. A coleta e a análise de dados secundários desenvolveram-se em portais administrativos, consulta em Planos Plurianuais (PPASs) e Relatórios de Gestão. Os resultados evidenciam avanços e retrocessos na proteção social, comprovam o ajuste fiscal nas políticas governamentais, apontam os limites orçamentários e a redução de recursos e investimentos nas políticas estudadas, que comprometem a efetividade dos serviços oferecidos, produzindo enormes vazios assistenciais, bem como revelam, nos indicadores sociais, o agravamento das condições de pobreza e o aprofundamento das desigualdades sociais no país.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24490O ASSÉDIO MORAL, AS VIOLÊNCIAS LABORAIS NO SÉCULO XXI E AS NOVAS CONFIGURAÇÕES DO TRABALHO: ação sindical e saúde do trabalhador2024-09-29T21:17:45-03:00Alzira Mitz Bernardes Guarany[email protected]Jeovana Batista de Sousa Nunes[email protected]Meiryellem Pereira Valentim[email protected]<p>O presente artigo visa apresentar e problematizar o assédio moral e as violências laborais nas relações de trabalho no Brasil do século XXI, uma sociedade marcada pelo capitalismo ultraneoliberal, que tem aprofundado a precarização das condições e das relações de trabalho, assim como a violência nos espaços laborais. Está ancorado na teoria social crítica marxista e marxiana, que nos possibilita a apreensão dos fenômenos sociais sob uma perspectiva de complexidade, inseridos em uma totalidade histórica e social, de forma que possamos identificar as mediações e as determinações presentes nos fenômenos, vinculando-os ao universal para realizar a crítica e superar as reificações capitalistas. Assim, a abordagem adotada pretende ultrapassar o fenomênico, implicando, além da(s) vítima(s) e do(s) assediador(es), os locais e ambientes de trabalho, a sociabilidade burguesa e o projeto societário hegemônico. O assédio moral e outras violências laborais são uma face da sociedade moderna, geram graves consequências para a saúde e para a vida dos trabalhadores(as), afetam suas famílias, o ambiente laboral, e tem custos para a sociedade em geral, como mostram alguns dados, frutos de pesquisas junto a trabalhadores rurais e da educação superior pública.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24491O BRASIL RECENTE: (des)proteção social e seus rebatimentos na PNAS/ SUAS2024-09-29T21:41:37-03:00Emanuel Luiz Pereira da Silva[email protected]Ilzamar Silva Pereira[email protected]Maria do Socorro Sousa de Araújo[email protected]Marinalva de Sousa Conserva[email protected]<p>Este artigo tem como escopo uma reflexão a respeito da proteção social no país, analisando os limites e as possibilidades das intervenções do Estado para materialização do SUAS, através da garantia de um padrão de proteção que amplie o acesso das seguranças sociais afiançadas pela Política de Assistência Social, com financiamento, em um Brasil que insiste em manter a lógica da austeridade fiscal. Aborda-se a PNAS/SUAS após o golpe de 2016, no âmbito do governo Temer, seguido pelos desmontes do governo Bolsonaro, com destaque para a imposição de limites para os gastos na área social e utilização de despesas com juros ilimitados para alimentação do capital financeiro. Por fim, faz-se considerações críticas ao Brasil recente e atual, discutindo a necessidade de reconstrução do Estado brasileiro e do SUAS na perspectiva de reestabelecimento da proteção social que compete à PNAS, contrapondo-se aos efeitos nocivos do ultraneoliberalismo.</p>2024-10-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24500O ESTADO E A VIOLÊNCIA POLICIAL E DO SISTEMA PRISIONAL: identificando o racismo estrutural e estratégias de superação2024-09-30T16:17:05-03:00Francisca Maria Rodrigues Sena[email protected]Francisco Flavio Eufrazio[email protected]<p>Este artigo reflete sobre o racismo estrutural como determinante da violência e da violação de direitos sobre e da população negra. Tem por objetivo analisar a atuação repressiva e violenta do Estado burguês brasileiro para assegurar a produção material capitalista, que atualmente impõe a morte e/ou a prisão para a mencionada população historicamente subalternizada. Destarte, reflete sobre o encarceramento de mulheres negras e sobre o extermínio da população negra através das intervenções policiais. O artigo evidencia a importância da urgente ruptura desta injusta realidade e da construção de estratégias para o seu enfrentamento, pressupondo a necessidade de desconstrução e de superação da própria sociedade capitalista-racista-patriarcal.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24501O FEMININO NEGRO: corpos afetados pelas faces da opressão e da desigualdade racial2024-09-30T16:24:22-03:00Carla Cecília Serrão Silva[email protected]Ivana Márcia Moraes Braga[email protected]Pedro Igor Nascimento da Silva[email protected]Sarah Fernanda Moraes Gomes[email protected]<p>O presente artigo aborda os marcadores sociais de classe, gênero e raça como categorias definidoras do lugar para o qual foram socialmente destinadas as mulheres negras no Brasil. Apresenta elementos da razão universal conservadora para explicar o racismo como recurso de desumanização de corpos distintos do padrão europeu, que explicam como na contemporaneidade as mulheres negras são sentenciadas a viver expostas a situações de pobreza e exploração permanentes. Problematiza contextos sócio-históricos que condicionaram as mulheres negras a ocuparem funções como a de trabalhadora doméstica, marcada por relações escravistas de exploração e sujeição. Registra as crises sanitárias mais recentes como expressões do racismo e da desigualdade de gênero que afetam a vida das mulheres negras e de suas famílias, de variadas formas. Nesse percurso, propõe reflexões importantes acerca das concepções conservadoras e racistas responsáveis por sustentar a opressão e a desigualdade racial, de forma particular, na vida das mulheres negras neste país.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24502OBSERVATÓRIO SOCIAL E DO TRABALHO NO MARANHÃO: um balanço dos resultados das pesquisas realizadas2024-09-30T16:45:49-03:00Salviana de Maria Pastor Santos Souza[email protected]Maria Eunice Ferreira Damasceno Pereira[email protected]Valéria Ferreira Santos de Almada Lima[email protected]<p>Texto construído com arrimo em pesquisa bibliográfica, documental e análise de dados secundários, referenciado nos conceitos de democracia, pobreza e trabalho. Seus objetivos centrais são: pensar sobre a contribuição dos observatórios sociais, instrumentos de democratização do espaço público, em contextos marcados pelo alargamento de movimentos antidemocráticos e de teorias e senso comum ultraconservadores, que colocam em questão certezas históricas como a democracia representativa; refletir sobre a questão da pobreza e sobre o comportamento do mercado de trabalho maranhense em comparação com o brasileiro, em diferentes conjunturas ao longo da década de 2000.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24503ORÇAMENTO PÚBLICO NO GOVERNO BOLSONARO: a perversa combinação entre ultraneoliberalismo e neofascismo2024-09-30T17:10:15-03:00Giselle Souza da Silva[email protected]Andressa Kolody[email protected]Fabrício Rodrigues da Silva[email protected]Paloma Rávylla de Miranda Lima[email protected]Bruna Evelyn Bitencourt de Lima[email protected]Carolina Gilaberte Barbosa de Oliveira[email protected]Marinete Cordeiro Moreira[email protected]Olga Inah-Inarê Aquino Ribeiro[email protected]Tainá Souza Caitete[email protected]<p>O artigo que segue busca analisar as tendências do orçamento público no Governo Bolsonaro (2019 a 2022), tendo como foco as políticas da Seguridade Social, de Segurança Pública, e as Emendas Parlamentares, o chamado “orçamento secreto”. O objetivo é traçar um panorama do gasto público durante o governo de caráter neofacista e ultraneoliberal, salientando os seus impactos para essas políticas sociais em tempos de crise do capital e de financeirização do fundo público, de sub e desfinanciamento orçamentário no campo dos direitos sociais e, ainda, num contexto de crise sanitária. Nossa análise toma como base o levantamento de dados orçamentários por meio da plataforma Siga Brasil, disponível on-line. As análises visam estabelecer as relações da política econômica e social do governo Bolsonaro com o ajuste fiscal permanente no contexto brasileiro.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24505POLÍTICA EDUCACIONAL DE ENSINO MÉDIO EM TERRITÓRIOS MUNICIPAIS DA AMAZÔNIA PARAENSE: análises de algumas efetivações2024-09-30T18:13:14-03:00Afonso Welliton Sousa Nascimento[email protected]Maria Bárbara da Costa Cardoso[email protected]Maria do Socorro Vasconcelos Pereira[email protected]<p>O artigo tem o objetivo de analisar algumas instâncias de efetivação das políticas educacionais de Ensino Médio (EM) em seis municípios da Amazônia paraense. A análise decorre de problematizações sobre o EM ofertado nessas regiões, que permitem compreender a materialização das políticas nesses espaços formativos. Por meio da pesquisa bibliográfica e documental, com acesso a dados oficiais sobre a oferta da etapa nessas localidades, considerando o período de 2015 a 2021, foi identificado que as ações têm sido historicamente referendadas por fatores como a filantropia, a protelação, a fragmentação e a improvisação. Tal cenário evidencia como esses elementos impactam nos índices educacionais dos municípios analisados, os quais são alterados de modo lento e não demonstram continuidade de ação pública capaz de garantir estruturas adequadas para que os jovens possam ter condições reais de acessar um EM como proposto segundo as garantias e os marcos legais da educação.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24514POLÍTICAS MONOLÓGICAS, SABERES E FAZERES DIALÓGICOS EM DISPUTA: sentidos em construção na formação de professores2024-10-01T14:24:16-03:00Patrícia Bastos de Azevedo[email protected]Ana Maria Marques Santos[email protected]Lucilia Augusta Lino[email protected]<p>O texto discute as políticas de formação de professores em três movimentos: a resistência à imposição da Resolução CNE/CP 02/2019 e a luta pela retomada da Resolução CNE/CP 02/2015; o processo de reforma político-curricular no curso de Pedagogia do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ e a retirada das disciplinas de ciências humanas no currículo do Novo Ensino Médio. Essa discussão propõe a reflexão sobre os processos monológicos impostos pelas políticas públicas, a partir de 2016, e a construção dialógica do enfrentamento dessa realidade silenciadora e opressora. Nesse diálogo, apostamos na possibilidade da heteroglossia, em detrimento da desestabilização e centrifugação monologizante dos processos formativos. A metodologia empregada parte da análise e reflexão sobre as políticas, ações e experiências, em nível nacional e local e sobre os processos militantes nesses movimentos.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24521POLÍTICAS SOCIAIS ENTRE LUTAS E RESISTÊNCIAS EM CONTEXTO DE CRISE DO CAPITAL2024-10-02T11:21:52-03:00Rodrigo Aparecido Diniz[email protected]Natalia do Nascimento[email protected]Carla Cristina Kawanami[email protected]Aline Lopes Leitão[email protected]Clenivalda França dos Santos[email protected]<p>O artigo analisa as políticas sociais em meio à crise do capital, considerando a reestruturação produtiva, as novas tendências do trabalho e os seus impactos na precarização das condições de vida, saúde e trabalho da classe trabalhadora. Foca na crise da previdência social e no trabalho dos assistentes sociais do Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, ressaltando o ataque aos direitos sociais da classe trabalhadora. Discute a saúde dos trabalhadores após a pandemia da covid-19, com ênfase na promoção da saúde a partir do território, identificando situações de desproteção, limites e esgotamentos, e questionando o discurso do autocuidado individualizado, medicalizante e culpabilizador dos trabalhadores. Aborda-se também a precarização na Política de Assistência Social, a importância da Vigilância Socioassistencial como função do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, na produção de conhecimento sobre a realidade dos territórios e no trabalho de proteção social. Por fim, discute a Política de Habitação na cidade de São Paulo, identificando as mudanças ocorridas com a terceirização na execução dos programas e o impacto no trabalho social de habitação.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24522PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO REGIONAL: a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão2024-10-02T11:50:38-03:00Rodrigo Silva Lima[email protected]Ana Cristina Oliveira de Oliveira[email protected]Ana Paula Ornellas Mauriel[email protected]Kátia Regina de Souza Lima[email protected]<p>Na celebração de uma década do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Desenvolvimento Regional, quatro grupos de pesquisa se reuniram para elaboração do artigo que articula as reflexões apresentadas em Mesa Coordenada realizada na XI Jornada Internacional de Políticas Públicas (JOINPP). O texto, amparado teoricamente por autores da tradição marxista e por experiências acadêmicas coletivas, objetiva reafirmar a importância da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão como princípio da universidade pública. A metodologia de exposição abarca o esforço coletivo em pautar tal indissociabilidade por meio do exame das particularidades do desenvolvimento desigual e combinado no território latino-americano, com ênfase na realidade brasileira e foco no debate sobre o Estado, as políticas públicas e as contradições na formação acadêmica e no trabalho de assistentes sociais.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24523PROGRAMAS DE TRANSFERENCIA MONETARIA EN AMÉRICA LATINA Y CARIBE EN EL CONTEXTO DE LA PANDEMIA DE COVID – 19 2024-10-02T12:09:41-03:00Maria Ozanira da Silva e Silva[email protected]Carola Carbajal Arregui[email protected]Laura Paulo-Bevilacqua[email protected]José Pablo Bentura[email protected]Silvia Fernández Soto[email protected]<p>Este artículo es producto de investigación bibliográfica, documental y de exploración de sitios oficiales de instituciones y de programas de Transferencia Monetaria. Se sitúa en el ámbito del Proyecto: Programas de transferencia monetaria enfocados y de renta básica universal en el contexto de la pandemia y de la post-pandemia de covid-19: monitoreo y análisis de la realidad en América Latina y el Caribe. El artículo se propone a presentar resultados preliminares de Programas implementados en los dos continentes, previamente y durante la Pandemia del Covid-19. Por tanto, el objetivo general es identificar, sistematizar, problematizar y divulgar la historia, el debate, la formulación y la implementación de programas de transferencia monetaria en países de América Latina y el Caribe. Los resultados preliminares revelan la prevalencia de esos programas en cuanto política de protección social de la populación pobre en América Latina y Caribe.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24524REIFICAÇÃO E ESTRANHAMENTO: atualidade de G. Lukács para o debate da diversidade 2024-10-02T12:32:40-03:00Adrianyce Angélica Silva de Sousa[email protected]Silvana Mara de Morais dos Santos[email protected]Paulo Henrique Furtado de Araujo[email protected]<p>Face os 100 anos da obra História e Consciência de Classe de G. Lukács, o presente artigo busca destacar os elementos centrais do debate em torno da categoria reificação e seu liame no debate do estranhamento na obra Ontologia do Ser Social. Essa articulação categorial, que recupera a centralidade do pensamento de G. Lukács para o marxismo, pode servir de fundamento para o desenvolvimento de análises que contribuam para a melhor compreensão da diversidade humana e para a adequada compreensão da relação dialética entre individualidade/genericidade humana.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24526RELAÇÕES PÚBLICO-PRIVADO NA SAÚDE: crítica às organizações sociais2024-10-02T13:57:10-03:00Ana Cristina de Souza Vieira[email protected]Evandro Alves Barbosa Filho[email protected]Adriana de Azevedo Mathis[email protected]Alessandra Ximenes da Silva[email protected]Andrea Ferreira Lima da Silva[email protected]Maria Geremias da Silva[email protected]Raquel Cavalcante Soares[email protected]<p>O artigo analisa processos de privatização não clássica do Sistema Único de Saúde (SUS) nos estados Paraíba, Pará e Pernambuco com base no método do materialismo histórico-dialético. Utiliza dados da realidade obtidos em pesquisas realizadas nos três estados. Questiona as estratégias hegemônicas de construção de uma ideologia favorável à privatização não clássica na área de saúde, através de gerenciamento de unidades de saúde por organizações sociais em saúde. Indica o processo de privatização em curso, que reduz direitos dos usuários de saúde e de trabalhadores do SUS.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24527SERVIÇO SOCIAL DA TERRA: desafios na construção da educação do campo 2024-10-02T14:30:31-03:00Maria Helena Cariaga[email protected]Maria José Antunes da Silva[email protected]Josenice Ferreira dos Santos Araújo[email protected]Rosemary Negreiros de Araújo[email protected]Ingrid Karla da Nóbrega Beserra[email protected]Maristela Dal Moro[email protected]Elaine Martins Moreira[email protected]Virgínia Márcia Assunção Viana[email protected]Liana Brito de Castro Araújo[email protected]Maria Cristina de Queiroz Nobre[email protected]Adinari Moreira de Sousa[email protected]Laura Maria Cunha[email protected]<p>Este artigo é resultado da síntese da mesa coordenada apresentada durante a XI Jornada Internacional de Políticas Públicas. Seu objetivo é compartilhar as experiências das três turmas dos cursos de Serviço Social implementados pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). Esses cursos foram realizados na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), concluídos em 2015, na Universidade Estadual do Ceará (UECE), com turma formada em 2018, e na Universidade Federal do Tocantins (UFT), atualmente em desenvolvimento. A mesa abordou vivências cotidianas dos cursos, destacando tanto os progressos alcançados quanto os desafios enfrentados e a repercussão na vida das(os) educandas(os), que são significativos para o Serviço Social, as instituições de ensino e os movimentos sociais. Esses cursos estão capacitando profissionais para uma intervenção profissional de vital importância e, principalmente, para participação ativa nas lutas por transformações sociais.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24528SERVIÇO SOCIAL E FILOSOFIA DA PRÁXIS: reflexões sobre os fundamentos e a importância de Antonio Gramsci na formação acadêmico profissional 2024-10-02T15:16:14-03:00Ana Lívia Adriano[email protected]Ana lole[email protected]Ariadne Rodrigues[email protected]Cristiana Costa Lima[email protected]Ivete Simionatto[email protected]Mariana Cavalcanti Braz Berger[email protected]Mirele Hashimoto Siqueira[email protected]Zaira Sabry Azar[email protected]<p>Debate sobre o conceito de Filosofia da Práxis em Gramsci e o apresenta como elemento fundamental para fortalecer uma cultura profissional crítica. Destaca-se a importância do vínculo orgânico entre o Serviço Social e a história, sob uma perspectiva teórica crítica que reconhece as contradições do real e se engaja nas lutas emancipatórias da classe trabalhadora. A influência do pensamento gramsciano é analisada nos anais do III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais. Por fim, o artigo explora como essa nova visão de sociedade e sujeitos coletivos influenciou o debate sobre a formação profissional comprometida com as classes subalternas, com base na experiência do Curso de Serviço Social da UFMA. A pesquisa foi realizada tanto por meio de fontes documentais nos Anais do III CBAS quanto por meio de revisão bibliográfica.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24530SISTEMA DO CAPITAL EM FACE DA FINANCEIRIZAÇÃO, PLATAFORMIZAÇÃO E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO: expressões na vida brasileira2024-10-02T19:13:07-03:00Alba Maria Pinho de Carvalho[email protected]Antônio Victor de Mendonça Moreira[email protected]Carlos Américo Leite Moreira[email protected]Eliana Costa Guerra[email protected]Leila Maria Passos de Souza Bezerra[email protected]Natan do Santos Rodrigues Junior[email protected]<p>O presente artigo consolida questões emergentes de investigações, desenvolvidas e em curso. Analisa processos da contemporaneidade capitalista, em distintas escalas, com destaque para os nexos orgânicos entre a financeirização, a plataformização e a precarização do trabalho. Discute configurações e tendências da mundialização do capital com dominância financeira, consubstanciadas na financeirização da economia. Demarca a plataformização, expondo conceitos, implicações no mundo do trabalho, a determinar uma precarização estrutural e disputas geopolíticas mundiais. Delineia aportes analíticos sobre o Brasil do Ajuste, em seus diferentes ciclos (1990-2024), buscando tecer as especificidades dessa contemporaneidade capitalista nas primeiras décadas do século XXI. Por conseguinte, a inquietação investigativa é responder às provocações da relação fundante Teoria/História.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24531SOCIOEDUCAÇÃO DO MARANHÃO: ações intersetoriais, práticas restaurativas, gestão participativa, planejamento e monitoramento das ações em meio fechado2024-10-02T19:41:02-03:00Doralice Silva Mendonça[email protected]Lúcia das Mercês Diniz Aguiar[email protected]Nikson Daniel Souza da Silva[email protected]Pollyana Gonçalves dos Inocentes[email protected]Priscilla Swaze Anchieta Silva[email protected]Sorimar Sabóia Amorim[email protected]Talita de Fátima Conceição Setúbal[email protected]Teresa Neumann Almeida Barcelos[email protected]<p>O presente artigo objetiva apresentar e analisar a execução do Atendimento Socioeducativo, considerando os princípios norteadores do SINASE e do Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo. Nessa produção, apresentamos o conceito de gestão democrática e participativa; o princípio de intersetorialidade e responsabilização; a adoção de procedimentos restaurativos na construção de novas perspectivas de atendimento ao(à) socioeducando(a) e o monitoramento e avaliação do planejamento estratégico na Política Pública de Socioeducação no estado do Maranhão. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, com base em autores da área e do marco legal sobre a política socioeducativa.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24533TEMPORALIDADES, PANDEMIA E FORMAÇÃO EM TEMPOS DE CRISES: epistemicidades e racionalidades2024-10-02T20:38:07-03:00Edna Maria Goulart Joazeiro[email protected]Laína Jennifer Carvalho Araújo[email protected]Geysa Elane Rodrigues de Carvalho Sá[email protected]Romário Gonçalves da Silva[email protected]<p>O artigo, de natureza analítico-conceitual, reflete sobre a relação entre formação profissional, trabalho e políticas públicas, com ênfase na política pública de saúde. Tem em vista compreender as temporalidades presentes nas múltiplas dimensões que marcam a difícil articulação entre o mundo da formação, do trabalho nas políticas públicas e da intervenção profissional num contexto de ampliação da desigualdade social. Um tempo marcado pela confluência de múltiplas crises — econômica, política, sanitária e humanitária — que se insere em um espaço temporal com tendência à redução da dimensão universal das políticas, à fragilização da democracia, ao mesmo tempo em que tensiona o sistema de saúde pela ampliação da morbidade/mortalidade agravada pela covid-19. Nessa perspectiva, este trabalho enfatiza a intrínseca relação entre epistemicidades, racionalidades e o devir do e no processo de formação no Serviço Social.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24534TENSÕES ENTRE TRABALHO E FAMÍLIA: expressões do familismo na Educação Infantil e na assistência social aos idosos no Brasil 2024-10-02T20:53:01-03:00Andréa de Sousa Gama[email protected]Vanessa Bezerra de Souza[email protected]Ethiene da Purificação dos Anjos Santos[email protected]Francilene Soares de Medeiros Costa[email protected]<p>O artigo apresenta resultados parciais de pesquisa interinstitucional que problematiza a política de educação infantil e os serviços socioassistenciais aos idosos em sua relação com o trabalho remunerado das mulheres, em um contexto de crise de cuidados, agudizado pela pandemia e pela estrutura familista das políticas sociais. Problematiza os diferentes aspectos do familismo na concepção política, no acesso e nas formas diferenciadas nos quais os movimentos sociais correlatos politizam ou não as tensões entre trabalho e responsabilidades familiares. Caracteriza as possibilidades de o Estado brasileiro e as políticas sociais citadas impactarem as desigualdades de classe, gênero, raça e geração no trabalho remunerado e não remunerado.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24535TRANSFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E RECONFIGURAÇÕES TERRITORIAIS NA AMAZÔNIA NO INÍCIO DO SÉCULO XXI 2024-10-02T21:37:14-03:00Benjamin Alvino de Mesquita[email protected]Francisco Lima Mota[email protected]Welbson do Vale Madeira[email protected]<p>Neste artigo, são analisadas transformações socioeconômicas e territoriais na Amazônia a partir do início do século XXI. Após uma síntese das principais fases da economia regional desde o início da etapa imperialista do capitalismo, a fase mais recente é examinada com base em três situações: a dinâmica da produção da soja na Amazônia e suas consequências em termos de aproveitamento da força de trabalho, a subordinação da política de zoneamento ecológico econômico no estado do Acre a interesses vinculados à produção de bens primários, com destaque para a pecuária e a soja, e a importância dos grandes projetos econômicos para viabilizar a produção e o escoamento de commodities minerais e agrícolas. Nesse caso, é feita uma ilustração do fato por meio de elementos de uma pesquisa sobre consequências da implantação de uma usina hidrelétrica no estado do Maranhão.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://519267.outdoorhk.tech/index.php/rppublica/article/view/24536UBERIZAÇÃO, REIFICAÇÃO DA POBREZA E CONSCIÊNCIA DE CLASSE PROLETÁRIA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO 2024-10-02T21:55:59-03:00Juliana Carvalho Miranda Teixeira[email protected]Danielle de Queiroz Soares[email protected]Alexis Saludjian[email protected]Mireille Razafindrakoto[email protected]François Roubaud[email protected]<p>Discussão dos sentidos da reificação enquanto atualização do webero-marxismo do século XX das análises do jovem Lukács (1923), a partir da situação concreta brasileira de crise econômica, política e social, que se expressam tanto no nível da base técnica e econômica, quanto da superestrutura. Admite-se a existência das distintas formas de existência do proletariado brasileiro submetido tanto ao mercado informal de trabalho, que se reconfigura na conjuntura de crise que marca os anos 2000, quanto às formas mediadas pelas tecnologias operadas pelas grandes empresas de plataformas digitais do capitalismo contemporâneo. Do ponto de vista metodológico, admite-se que essas estruturas digitais, sob o nome de plataformas supostamente neutras, são constituídas para atender interesses particulares de frações capitalistas combinadas: ao mesmo tempo que acentuam a precarização das relações de trabalho, aceleram o processo de informatização das atividades de trabalho no contexto da valorização do capital. Metodologicamente, as discussões se apoiam na revisão de literatura para o trato dos problemas delimitados, além do uso de dados secundários de bases nacionais e internacionais e de dados primários produzidos a partir da técnica de questionário fechado. Parte das reflexões e dados aqui expostos foi obtida a partir de pesquisas tanto sobre o fenômeno da consciência de classe em sua dimensão teórica e prática quanto sobre inovações tecnológicas e relações de trabalho desenvolvidas pelo Grupo de Estudos sobre a Reestruturação produtiva, a Mundialização do capital, os movimentos sociais e o Estado contemporâneo (GERME). </p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024