CORPO-TERRITÓRIO, DESENHO E PAISAGEM AFROBRASILEIRA: pode um corpo negro desenhar paisagens?

Autores/as

  • Eduardo Oliveira Miranda Universidade Federal da Bahia – FACED/UFBA

DOI:

https://doi.org/10.18764/2446-6549.v4n13p62-75

Palabras clave:

Corpo-território, Desenho, Paisagem

Resumen

BODY-TERRITORY, DRAWING AND AFRO-BRAZILIAN LANDSCAPE: can a black body to draw landscapes?

CUERPO-TERRITORIO, DIBUJO Y PAISAJE AFRO-BRASILEÑO: ¿puede un cuerpo negro dibujar paisajes?

A tessitura do presente artigo resulta de um estudo sobre o Afoxé Pomba de Malê, bem como o bairro da Rua Nova no município de Feira de Santana, Bahia. A partir do conceito de corpo-território (MIRANDA, 2014; 2016), propomos compreender de que forma os corpos negros dos membros do Afoxé em voga conseguem desenhar no desfile momesco as paisagens com repertórios simbólicos da cultura afrobrasileira. Para tal, recorremos as encruzilhadas metodológicas entre a História Oral (AMADO, 2006) e a Hermenêutica da Visualidade (PORTO ALEGRE, 1998; JOHN COLLIER JR., 1973) com a prerrogativa de investigar tais aspectos com o olhar geográfico. Ao passo de provocar: pode um corpo negro desenhar paisagens? Para tal, a nossa concepção de paisagem visa estabelecer diálogos com o visível, bem como o campo da percepção (SANTOS, 1996).

Palavras-chave: Corpo-território; Desenho; Paisagem.

ABSTRACT
The text of this article is the result of a study on the Afoe Pomba de Malê, as well as the neighborhood of Rua Nova in the municipality of Feira de Santana, Bahia. From the concept of body-territory (MIRANDA, 2014, 2016), we propose to understand how the black bodies of the Afoxé members in vogue manage to draw in the momesco parade the landscapes with symbolic repertoires of Afro-Brazilian culture. To that end, we used the methodological crossroads between Oral History (AMADO, 2006) and the Hermeneutics of Visuality (PORTO ALEGRE, 1998; JOHN COLLIER JR., 1973) with the prerogative to investigate such aspects with a geographical view. To the point of provoking: can a black body draw landscapes? For this, our conception of landscape aims to establish dialogues with the visible, as well as the field of perception (SANTOS, 1996).

Keywords: Body-territory; Drawing; Landscape.

RESUMEN
La tesitura del presente artículo resulta de un estudio sobre el Afoxé Pomba de Malé, así como el barrio de Rua Nova en el municipio de Feira de Santana, Bahia. A partir del concepto de cuerpo-territorio (MIRANDA, 2014, 2016), proponemos comprender de qué forma los cuerpos negros de los miembros del Afoxé en boga consiguen dibujar en el desfile momesco los paisajes con repertorios simbólicos de la cultura afrobrasileña. Para ello, recurrimos a las encruciadas metodologías entre la Historia Oral (AMADO, 2006) y la Hermenéutica de la Visualidad (PORTO ALEGRE, 1998; JOHN COLLIER JR, 1973) con la prerrogativa de investigar tales aspectos con la mirada geográfica. Al paso de provocar: ¿puede un cuerpo negro dibujar paisajes? Para ello, nuestra concepción de paisaje busca establecer diálogos con lo visible, así como el campo de la percepción (SANTOS, 1996).

Palabras clave: Cuerpo-territorio; Dibujo; Paisaje.

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Biografía del autor/a

Eduardo Oliveira Miranda, Universidade Federal da Bahia – FACED/UFBA

Licenciado em Geografia e Mestre em Desenho, Cultura e Interatividade pela Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS. Doutorando em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia – FACED/UFBA.

Publicado

2018-04-23

Cómo citar

MIRANDA, Eduardo Oliveira.
CORPO-TERRITÓRIO, DESENHO E PAISAGEM AFROBRASILEIRA: pode um corpo negro desenhar paisagens?
. InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade, v. 4, n. 13, p. 62–75, 23 abr. 2018 Disponível em: http://519267.outdoorhk.tech/index.php/interespaco/article/view/8173. Acesso em: 1 dic. 2024.

Número

Sección

Artigos