A INFRAESTRUTURA ESCOLAR PÚBLICA E AS INTERFERÊNCIAS NA PRÁTICA DOCENTE
um relato dos estágios supervisionados em Geografia
DOI :
https://doi.org/10.18764/2675-0805v5n8.2023.3Mots-clés :
Estágio supervisionado, Infraestrutura escolar, Prática pedagógica, Políticas públicasRésumé
A presente proposta tem como objetivo trazer um relato reflexivo sobre a experiência obtida com a realização dos estágios supervisionados, vinculados com as condições materiais e pedagógicas das escolas. Os estágios supervisionados Ensino Fundamental II e Ensino Médio do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) foram realizados no primeiro semestre do ano de 2022, em duas escolas públicas localizadas na cidade de Pelotas – RS, uma da rede municipal, com uma turma de oitavo ano, e outra da rede estadual, com uma turma de primeiro ano do Ensino Médio. A realidade encontrada durante o período de realização dos estágios supervisionados demonstrou que a questão referente à infraestrutura escolar tem sido um problema de longa data e que as precariedades existentes interferem nas condições de ensino e aprendizagem. Diante disso, houve a necessidade de reorganização e planejamento das atividades para atender à realidade das turmas. Pudemos constatar, nas duas escolas, a carência de materiais básicos como mapas e atlas escolares e de equipamentos de multimídia, além disso as salas possuem condições pouco adequadas para a realização das aulas. Embora saibamos da complexidade da pauta, reforçamos que essa questão requer o olhar atento para políticas públicas eficazes, factíveis e democráticas. Ademais, compreendemos que A presente proposta tem como objetivo trazer um relato reflexivo sobre a experiência obtida com a realização dos estágios supervisionados, vinculados com as condições materiais e pedagógicas das escolas. Os estágios supervisionados Ensino Fundamental II e Ensino Médio do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) foram realizados no primeiro semestre do ano de 2022, em duas escolas públicas localizadas na cidade de Pelotas – RS, uma da rede municipal, com uma turma de oitavo ano, e outra da rede estadual, com uma turma de primeiro ano do Ensino Médio. A realidade encontrada durante o período de realização dos estágios supervisionados demonstrou que a questão referente à infraestrutura escolar tem sido um problema de longa data e que as precariedades existentes interferem nas condições de ensino e aprendizagem. Diante disso, houve a necessidade de reorganização e planejamento das atividades para atender à realidade das turmas. Pudemos constatar, nas duas escolas, a carência de materiais básicos como mapas e atlas escolares e de equipamentos de multimídia, além disso as salas possuem condições pouco adequadas para a realização das aulas. Embora saibamos da complexidade da pauta, reforçamos que essa questão requer o olhar atento para políticas públicas eficazes, factíveis e democráticas. Ademais, compreendemos que estudar em escolas ou em ambientes com infraestrutura adequada e que propiciem qualidade de vida é um direito de todos.
Téléchargements
Références
ANDRADE, R. R.; CAMPOS, L. H. R.; COSTA, H. V. V. Infraestrutura escolar: uma análise de sua importância para o desempenho de estudantes de escolas públicas. Ci & Tróp. Recife, v. 45, n. 1, p. 159190, 2021. Disponível em: https://periodicos.fundaj.gov.br/CIC/article/view/1973/161. Acesso em: 10 de jan. 2023.
CASTRO, C. M.; FLETCHER, P. A escola que os brasileiros frequentaram em 1985. Rio de Janeiro: Ipea: Iplan, 1986.
FONSECA, E. P. Cartografia Escolar: a cartografia da sala de aula. São Paulo: Boreal Edições, 2016.
GARCIA, P. S. Um estudo de caso analisando a infraestrutura das escolas de ensino fundamental. Cadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional, Curitiba, v. 9, p. 153175, 2014.
GARCIA, P. S.; PREARO, L. C.; ROMEIRO, M. C. Educação Básica: Base Nacional Comum e infraestrutura escolar. Dialogia, São Paulo, n. 24, p. 8398, jul./dez. 2016.
GARCIA, P. S. Infraestrutura Escolar: interface entre a biblioteca e as possibilidades de aprendizagem dos alunos. Roteiro, v. 41, n. 3, p. 587608, 2016.
MOLINA, M. C. A Constitucionalidade e a Justiciabilidade do Direito à Educação dos Povos do Campo. In: SANTOS, Clarice Aparecida. (Org.). Por uma educação do campo: Campo – Políticas Públicas. Brasília: Incra/MDA, 2008. p. 1932.
OLIVEIRA, D. A. Condições de trabalho docente e a defesa da escola pública: fragilidades evidenciadas pela pandemia. Revista USP, São Paulo, n. 127, p. 27 48, 2020.
PASSINI, E. Y. Alfabetização cartográfica e a aprendizagem e geografia. São Paulo: Cortez, 2012.
SACRAMENTO, A. C. R. A produção de jogos na formação docente: material didático e ensino de geografia. In: PORTUGAL, J. F. Educação geográfica: temas contemporâneos. Salvador: EDUFBA, 2017.
SÁ, J. S; WERLE, F. O. C. Infraestrutura escolar e espaço físico em educação: o estado da arte. Cadernos de Pesquisa. v. 47. n. 164. p. 386413, abr./jun. 2017.