Que significa conhecer? Deus, noção comum e afecto em Espinosa

Autori

  • José Ribamar Universidade Estadual de Montes Claros
  • Michelle Martins de Almeida Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste/PR)

DOI:

https://doi.org/10.18764/2447-6498.v10n1.2024.7

Parole chiave:

Imaginação., Conhecimento., Afecto.

Abstract

Neste artigo, discutiremos o problema da ideia de Deus em Espinosa, implicada respectivamente nos conceitos de noção comum e afecto. Se é a partir do conhecimento de Deus que nós podemos entender sobre nossa essência singular e sobre a essência singular de todas as coisas, como tal procedimento se desdobraria, respectivamente, numa crítica às noções de corpo, imaginação, servidão e liberdade? Nosso objetivo é problematizar os conceitos espinosistas de noções comuns, a ideia de afecção, afecto, corpo e razão, uma vez que, é a partir dessas perspectivas, que Espinosa irá elaborar uma crítica à teologia e consequentemente, nos apresentará uma outra ideia do que significa conhecer. Para tal, nos aportamos sobretudo nas análises de Espinosa em suas obras Ética e Tratado Teológico Político.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Biografie autore

José Ribamar, Universidade Estadual de Montes Claros

 

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos

Professor Efetivo da Universidade Estadual de Montes Claros.

Michelle Martins de Almeida, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste/PR)

Doutoranda em Filosofia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste/PR)

 

Riferimenti bibliografici

CHAUÍ, M. Gramática e filosofia. Da realidade sem mistérios ao mistério do mundo. Espinosa, Voltaire, Merleau-Ponty. São Paulo: Brasiliense, 1983.

CHAUÍ, M. Espinosa, uma filosofia da liberdade. São Paulo: Moderna, 1995.

DELBOS, V. O Espinosismo. Curso proferido na Sorbonne em 1912-1913. Tradução de Homero Silveira Santiago. São Paulo: Discurso Editorial, 2002.

DELEUZE, G. Spinoza et le problème de l’expression. Paris: Editions de Minuit, 1968.

DELEUZE, G. Espinosa. Filosofia Prática. Tradução de Daniel Lins e Fabien Pascal Lins. São Paulo: Escuta, 2002, 135 p.

DELEUZE, G. Espinoza e os signos. Porto: Rés Editora. s/d. 202 p.

ESPINOSA, B. Tratado Teológico-Político. Tradução J. Guinsburg e Newton Cunha, 1ª. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2014, 371 p. 2014.

ESPINOSA, B. Ética demonstrada à maneira dos geômetras. Tradução e notas de Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, 423 p.

NIETZSCHE, F. Humano, demasiadamente Humano. São Paulo: Escala, 2007 A.

NIETZSCHE, F. O Anticristo: maldição ao cristianismo: Ditirambos de Dionísio. Tradução, notas e posfácio de Paulo César e Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2007B.

YOVEL, Y. Espinosa e outros hereges. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da moeda, 1993.

Pubblicato

2024-06-28

Come citare

Jardim, A. F., & Almeida, M. M. de. (2024). Que significa conhecer? Deus, noção comum e afecto em Espinosa. Revista Interdisciplinar Em Cultura E Sociedade, 117–133. https://doi.org/10.18764/2447-6498.v10n1.2024.7

Fascicolo

Sezione

Artigos