A xícara de chá e os bebês: reflexões sobre os limites do que somos capazes de dizer a partir da experiência com a paternidade
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473v21n3.2024.22Palavras-chave:
Epistemologia, Ontologia, Etnografia, Bebê, Paternidade, EncontroResumo
Partindo do texto de Boas “Instabilidade dos tipos humanos”, publicado neste dossiê, pergunta-se quais as contribuições que esse autor pode sugerir para uma antropologia voltada para os bebês. O artigo então sugere somar-se à crítica de Boas, para a relação entre hereditariedade e capacidades mentais, duas outras proposições. A primeira é mudar o foco da discussão e examinarmos os limites daquilo que somos capazes de dizer. Isso implicaria admitir a possibilidade do miraculoso. A segunda é examinar o trabalho etnográfico a partir da ideia do encontro. Por fim, o texto examina as duas questões a partir da experiência deste autor com a paternidade.
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