O que pode o bebê?
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473v21n3.2024.18Palabras clave:
Estudos de bebês, Cartografia, Filosofia da diferençaResumen
Este artigo, sob a forma de ensaio, utilizou-se de alguns conceitos propostos por autores da Filosofia da Diferença, para pensar de que maneira os bebês carregam como fonte de suas existências uma multiplicidade de possíveis que necessitam de encontros para se atualizarem e concretizarem modos de vidas singulares em seus movimentos. Movimentos que expressam suas potências criativas, potência utilizada na chave Nietzscheana, aliada aos espaços-tempo que se apresentam como forças ativas e reativas (Nietzsche). Utilizamos também a distinção estabelecida pelo pedagogo Fernand Deligny (2017) entre agir, fazer e inquerer. Adotamos a ideia de agir e inquerer como ferramentas analíticas fundamentais para traçar os movimentos que seguem fluxos imprevisíveis, que apresentamos por meio da cartografia e observação, inspiradas nas pesquisas de Deligny, para traçar as forças e agenciamentos que se anunciam pelos afe(c)tos no movimento-vida dos bebês.
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