TURISMO SUSTENTÁVEL EM ESPAÇOS LACUSTRES SOB A ÓTICA DA DEMANDA: um estudo junto a visitantes da Lagoa da Lúcia, município de São Benedito do Rio Preto, Maranhão
DOI:
https://doi.org/10.18764/2595-9549v7n14.2024.26Parole chiave:
Turismo sustentável, Espaços lacustres, Demanda, Percepções de visitantes, Lagoa da LúciaAbstract
O interesse por práticas de turismo capazes de proporcionar nas pessoas a sensação de maior contato com a natureza tem crescido nos últimos anos, realçando a necessidade de gestão e uso sustentável do patrimônio natural no contexto dos países, sobretudo em territórios periféricos. No estado do Maranhão, a expressiva oferta de espaços lacustres voltados a práticas de lazer e turismo, contrasta com a escassez de estudos a sugerir caminhos para efetivar a sustentabilidade nesses atrativos naturais, sob a ótica da demanda. A fim de suprir parcialmente tal lacuna, este artigo objetiva apreender o perfil, perspectivas e posicionamentos de visitantes da Lagoa da Lúcia relacionados à sustentabilidade no turismo local. A pesquisa, de caráter exploratório-descritivo, foi orientada pela abordagem qualitativa. A partir de um roteiro semiestruturado de questões, entrevistas foram aplicadas com dez visitantes nos dias 01 e 02 de janeiro de 2024. Procedeu-se à análise do conteúdo das respostas dos entrevistados. Percebeu-se que os visitantes da Lagoa da Lúcia têm impressões positivas do turismo sustentável, alinhadas com a literatura. Eles são conscientes da importância de se investir esforços e recursos em práticas de sustentabilidade local, que incluem: a educação, preservação e valorização patrimonial, crescimento econômico, distribuição mais justa e equilibrada de riqueza e oportunidades geradas, melhoria da experiência turística, maior conexão, envolvimento, participação ativa, inclusão e bem-estar social. Conclui-se que é imprescindível aproveitar a demanda por turismo sustentável na Lagoa da Lúcia e reconhecê-la como um catalisador para aprimorar práticas, promover conscientização e garantir a preservação continuada desse espaço lacustre.
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