UM CONTRIBUTO DA LEITURA LITERÁRIA PARA A FRUIÇÃO ESTÉTICA DA ARTE PÚBLICA: O CASO DO GRAFFITI

Autores

  • Cláudia Sousa Pereira Universidade de Évora - Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades

Resumo

Este artigo desenvolve-se em torno da leitura e da descodificação como exercícios que permitem formar não apenas uma opinião crítica bem fundamentada em relação a propostas estéticas validadas, como também outras propostas que nos estranham no quotidiano. Algumas ferramentas para a análise textual e a leitura literária, alguma predisposição para resolver positivamente o que nos choca, utilizam o caso do graffiti enquanto arte pública e acessível mesmo a quem não a procura como exemplo de possibilidade de interpretação do Mundo. O objetivo é que o processo de leitura, descodificação, interpretação que a arte pública oferece seja uma prática difundida e ensinada,  de forma a que a sociedade democrática participativa continue o seu caminho de forma sustentável. As nossas referências são, sobretudo e entre outros, Umberto Eco, Itamar Even-Zohar e Vilém Flusser.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cláudia Sousa Pereira, Universidade de Évora - Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades

Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – Português/Francês e Mestre em Literatura Comparada – Época Medieval pela FCSH – Universidade Nova de Lisboa. Doutorada desde o ano 2000 em Literatura Portuguesa pela Universidade de Évora, onde investiga e leciona desde 1990, exerceu diversos cargos quer no Departamento de Linguística e Literaturas, quer no CIDEHUS. Entre 2009 e 2013 foi Vereadora na Câmara Municipal de Évora com  os pelouros da Cultura, Educação, Ação Social, entre outros.

As suas publicações e as suas atividades quer de investigação, quer de divulgação científica e de extensão à comunidade centram-se e percorrem as áreas da literatura infanto-juvenil, a leitura literária, a promoção do livro e da leitura.

Referências

CAEIRO, M. Arte na Cidade – História Contemporânea. Lisboa: Temas & Debates: Círculo de Leitores, 2014.

CRUZ, A. Jalan Jalan. Lisboa: Companhia das Letras, 2017.

ECO, U. Obra Aberta. Perspectiva S/A. Edição digital, 1962.

ECO, U. Semiotics in the next Millenium, 1999. Disponível em

http://www.umbertoeco.it/CV/Semiotics%20in%20the%20next%20millennium.pdf Acesso em 20/09/2017.

EVEN-ZOHAR, I. The Function of the Literary Polysystem in the History of Literature. 1970. Disponível em http://www.tau.ac.il/~itamarez/works/books/Even-Zohar_1978--Papers%20in%20Historical%20Poetics.pdf . Acesso em 20/09/2017.

FLUSSER, V. O mundo codificado: Por uma filosofia do design e da comunicação: 2ª edição. São Paulo: Cosac & Naif, 2010.

JAUSS, H. R. Toward an Aesthetic of Reception. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1982.

KANT, I. Crítica da Faculdade de Julgar. Petrópolis, RJ: Vozes; Bragança Paulista, SP: Editora Universitária de São Francisco. Edição Kindle, 2017.

SALINGER, J.D. The Catcher in The Rye. Boston: Little, Brown and Company, 1951.

Downloads

Publicado

2018-08-31

Como Citar

Pereira, C. S. (2018). UM CONTRIBUTO DA LEITURA LITERÁRIA PARA A FRUIÇÃO ESTÉTICA DA ARTE PÚBLICA: O CASO DO GRAFFITI. Revista Húmus, 8(23). Recuperado de http://519267.outdoorhk.tech/index.php/revistahumus/article/view/9009

Edição

Seção

Dossiê Internacional de Arte Urbanidade e Sustentabilidade - I