O REALISMO ANIMISTA EM AS AREIAS DO IMPERADOR, DE MIA COUTO

Autores

  • Cássia Morgon Fernandes UNESP
  • Luciene Marie Pavanelo UNESP

Palavras-chave:

Realismo Animista, Insólito, Mia Couto, Cosmovisão Africana

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar o realismo animista na trilogia do escritor moçambicano Mia Couto As Areias do Imperador, composta pelos volumes Mulheres de Cinzas (2015), Sombras da Água (2016) e O Bebedor de Horizontes (2018). A obra retrata uma época em que o Sul de Moçambique era governado por Ngungunyane, o último grande líder do Estado de Gaza – um dos maiores símbolos da luta e resistência ao colonialismo português. Para além das discussões de identidades culturais e da contribuição histórica dessas literaturas, buscamos promover um debate sobre a cosmovisão africana como um processo continuado da descolonização da arte. O conceito do realismo animista, apresentado pelo professor Harry Garuba (2012), é uma forma de decodificar o sobrenatural nessas narrativas. Couto utiliza o imaginário ancestral e o fantástico para criar essa atmosfera realista e, ao mesmo tempo, animista numa visão africana.

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Biografia do Autor

Cássia Morgon Fernandes, UNESP

Graduada em Jornalismo pela União das Faculdades dos Grandes Lagos e pós-graduada em Gestão de cultural: cultural, desenvolvimento e mercado pelo Centro Universitário Senac São Paulo. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras da UNESP, campus de São José do Rio Preto.

Luciene Marie Pavanelo, UNESP

Professora da UNESP no Curso de Licenciatura em Letras do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras.

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Publicado

2021-12-22

Como Citar

MORGON FERNANDES, Cássia; PAVANELO, Luciene Marie.
O REALISMO ANIMISTA EM AS AREIAS DO IMPERADOR, DE MIA COUTO
. Littera: Revista de Estudos Linguísticos e Literários, v. 12, n. 24, 22 Dez 2021 Disponível em: http://519267.outdoorhk.tech/index.php/littera/article/view/18100. Acesso em: 2 dez 2024.