DIVERSIDADE FUNCIONAL DA VEGETAÇÃO ARBÓREA E ARBUSTIVA EM CERRADO EM DIFERENTES ESTÁGIOS EM REGENERAÇÃO NO NORDESTE DO BRASIL

Autores

  • Noelma Silva Ribeiro Universidade Estadual do Piauí
  • Rodrigo Ferreira de Morais Universidade Estadual do Piauí
  • Edimara Silva Reis Universidade Estadual do Piaui
  • Ronaldo de Araújo Ibiapina Universidade Federal do Piaui

Palavras-chave:

Traços funcionais, Estratégias ecológicas, Regeneração

Resumo

Buscamos responder: As métricas funcionais apresentarão maior relação com riqueza de espécies na área conservada? Encontraremos maiores valores das métricas funcionais na área conservada? As médias dos valores dos traços funcionais serão maiores para áreas conservadas e similares entre as áreas em regeneração? As áreas apresentarão diferenças na composição funcional sendo o turnover mais preponderante para a diversidade beta funcional? Selecionamos duas áreas com diferentes tempos de regeneração (18 e 35 anos) e uma conservada e implantamos uma parcela de 50x50 m. Coletamos traços funcionais de 24 espécies arbóreo-arbustivas das quais foram medidos: espessura da folha, massa seca e fresca da folha, área foliar, área foliar específica e densidade da madeira. Somente riqueza funcional e riqueza em espécies apresentaram relação com riqueza em espécies. Verificamos diferença na divergência e dispersão funcional entre as áreas em regeneração, as áreas conservadas apresentaram os maiores valores das médias e as áreas 35 anos os menores valores. Evidenciamos diferença na composição funcional entre as áreas em regeneração e conservada. O valor do turnover foi 0,7101 e do aninhamento 0,150. O tempo de regeneração e prática agrícola influenciam na composição funcional, onde verificamos que o turnover é o componente mais preponderante para diversidade beta funcional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BASELGA A (2010) Partitioning the turnover and nestedness components of beta diversity. Global Ecology and Biogeography 19: 134-143.

CHUN J.H.; LEE, C.B. Temporal Changes in Species, Phylogenetic, and Functional Diversity of Temperate Tree Communities: Insights From Assembly Patterns. Frontiers in Plant Science. 2019.

CIANCIARUSO, M. V.; SILVA, I. A.; BATALHA, M. A. Diversidades filogenética e funcional: novas abordagens para a Ecologia de comunidades. Biota Neotrop. vol.9 no.3, 2009.

MARTIN, S. T & AMP; MALLIK, P. A. U. Alternate successional pathway yields alternate pattern of functional diversity. Journal of Vegetation Science, v. 30, n. 3, p. 461-470, maio 2019.

PÉREZ-HARGUINDEGUY, N.; DÍAZ, S.; GARNIER, E.; LAVOREL et al. 2013 New handbook for standardised measurement of plant functional traits worldwide. Australian Journal of Botany, 61 (3): 167-234.

TILMAN, D. Functional diversity. In S. A. Levin (Ed.), Encyclopedia of biodiversity (p. 109– 120). San Diego, CA: Academic Press. 2001.

TOLEDO-ACEVES, T.; LÓPEZ-BARRERA, F & VÁSQUEZ-REYES, V. Preliminary analysis of functional traits in cloud forest tree seedlings. Trees, 31(4), 1253–1262. 2017.

WHITFELD, TIMOTHY JS ET AL. Species richness, forest structure, and functional diversity during succession in the New Guinea lowlands. Biotropica, v. 46, n. 5, p. 538-548, 2014.

Downloads

Publicado

2023-12-31

Como Citar

Ribeiro, N. S., Morais, R. F. de, Reis, E. S., & Ibiapina, R. de A. (2023). DIVERSIDADE FUNCIONAL DA VEGETAÇÃO ARBÓREA E ARBUSTIVA EM CERRADO EM DIFERENTES ESTÁGIOS EM REGENERAÇÃO NO NORDESTE DO BRASIL. Revista Trópica - Ciências Agrárias E Biológicas, 15(1), 55–60. Recuperado de http://519267.outdoorhk.tech/index.php/ccaatropica/article/view/23018

Edição

Seção

Botânica