http://519267.outdoorhk.tech/index.php/blabohidro/issue/feedBoletim do Laboratório de Hidrobiologia2024-02-21T00:00:00-03:00Jorge Luiz Silva Nunes[email protected]Open Journal Systems<p>Publicação do Departamento de Oceanografia e Limnologia da UFMA</p> <p>Missão: Divulgar trabalhos científicos originais na área de <span style="font-weight: 400;">Ciências Ambientais, </span>Biologia Aquática, Oceanografia, Ciências do Mar e ciências correlatas.</p> <p>ISSN 1981-6421</p> <p>Periodicidade: Semestral</p>http://519267.outdoorhk.tech/index.php/blabohidro/article/view/22322LACISTEMATACEAE DA ILHA DE SÃO LUÍS, MARANHÃO, BRASIL2023-09-26T18:39:49-03:00Lucas Cardoso Marinho[email protected]Eduardo Lucas dos Santos Pereira[email protected]<p>Como parte do projeto Flora da Ilha de São Luís, Maranhão, é apresentado aqui o tratamento taxonômico da família Lacistemataceae. Para o desenvolvimento deste trabalho foram consultados os herbários SLUI e MAR, na Ilha de São Luís, além de coleções disponíveis online. Ainda, foram realizadas expedições de campo em diversas áreas da ilha. Todos os espécimes conhecidos da região pertencem à <em>Lacistema pubescens</em>, a qual foi recoletada durante expedição de campo à região do Sítio do Físico, no Parque Estadual do Bacanga.</p>2024-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Boletim do Laboratório de Hidrobiologiahttp://519267.outdoorhk.tech/index.php/blabohidro/article/view/22427FLORA DO PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS MARANHENSES: POLYGALACEAE2023-10-14T21:11:52-03:00Ubirajara Santos de Carvalho[email protected]Cassiane Barroso dos Anjos[email protected]Eduardo Bezerra de Almeida Jr.[email protected]<p>O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses abriga importantes espécies nativas e endêmicas do Brasil, entre as quais temos as Polygalaceae. Nesse contexto, o presente estudo propôs levantar a diversidade taxonômica das espécies de Polygalaceae ocorrentes no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, no trecho de Atins. Foram feitas caminhadas exploratórias na área de estudo, onde foram coletadas as Polygalaceae com flor e/ou fruto. As amostras foram herborizadas e identificadas no Laboratório de Estudos Botânicos, com o auxílio de chaves dicotômicas e literaturas especializadas. As pranchas fotográficas foram montadas a partir das fotos registradas em laboratório. Foram identificadas seis espécies de Polygalaceae, número semelhante ao encontrado em estudos nas restingas maranhenses; sendo <em>Senega</em> Spach o gênero mais diverso, com 3 ssp., seguido de <em>Asemeia</em> Raf. emend. Small (2 ssp.) e <em>Caamembeca</em> J.F.B.Pastore (1 sp.). Tal resultado é consistente com o estudo realizado na restinga do Pará, onde o <em>Senega</em> também foi o mais abundante. Observou-se que as espécies de Polygalaceae encontradas em Atins podem ser diferenciadas a partir da filotaxia, morfologia das folhas, sépalas e principalmente pela carena e sementes. Além disso, as espécies encontradas estão bem distribuídas nos domínios fitogeográficos brasileiros. Dessa forma, o parque apresentou uma rica diversidade de Polygalaceae, ressaltando a importância do estudo para a conservação. Também se evidencia a necessidade de ampliar o estudo para outras áreas e famílias botânicas, para melhor compreender a flora do parque.</p>2024-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Boletim do Laboratório de Hidrobiologiahttp://519267.outdoorhk.tech/index.php/blabohidro/article/view/22973COMUNIDADE FITOPLANCTÔNICA EM ÁREA ANTROPIZADA NO ESTUÁRIO DO RIO ANIL, SÃO LUÍS - MA2024-01-10T23:26:37-03:00Maria Clara Cabral Corrêa[email protected]Ana Virgínia Gomes de Oliveira[email protected]Gabrielle Diniz Silva[email protected]Karolina Cristine Sousa Pereira[email protected]Rayane Serra Rosas[email protected]Andrea Christina Gomes de Azevedo Cutrim[email protected]<p>Os estuários, por serem zonas de ligação entre os rios e os mares favorecem o desenvolvimento de aglomeradosurbanos e com isso, possibilitam atividades de grande impacto socioeconômico, além da sustentação de uma intensaatividade biológica, sendo autênticos viveiros e maternidades. Para a realização deste trabalho foram realizadas duas campanhas amostrais, correspondente ao período chuvoso – PC (abr/2022) e de estiagem – PE (set/2022), em marés de sizígia, durante a vazante. As coletas ocorreram em dois pontos amostrais, localizados à montante do rio, portanto, com maior aporte limnético.A área estudada corresponde ao estuário do rio Anil – ERA, sendo atualmente o estuário mais urbanizado da ilha de São Luís, MA. Foram avaliados os dados físico-químicos e os nutrientes da água do mar e a análise qualitativa do fitoplâncton, acondicionadas em frascos e transportados ao Laboratório de Biologia Vegetal e Marinha (LBVM/UEMA) e mantidas em freezer. Em seguida, as espécies do fitoplâncton foram identificadas ao menor nível taxonômico possível com o auxílio de microscópio óptico e chaves de identificação. Para os resultados relevantes têm-se que a redução dos valores de transparência de água e salinidade durante o período chuvoso ocorreu devido a um maior aporte de água recebido pelos estuários e elevada precipitação pluviométrica. Para os nutrientes, o íon amônio apresentou elevadas concentrações nos dois pontos amostrais, que pode ser resultado do lançamento contínuo de esgotos na área de estudo. No ERA, registaram-se 156 táxons do fitoplâncton, houve a predominância das diatomáceas, onde foi o grupo com o maior número de famílias e espécies durante todo o estudo, são consideradas o grupo do fitoplâncton mais importante e comum em áreas costeiras e estuarinas.</p>2024-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Boletim do Laboratório de Hidrobiologiahttp://519267.outdoorhk.tech/index.php/blabohidro/article/view/22390EFEITOS DO MANGANÊS NA MORFOLOGIA DA Lemna minor L. (Araceae)2023-10-04T20:03:37-03:00Samarah Christina Cantanhede Ferreira[email protected]Karine Sousa da Silva[email protected]Priscya Etielle Silva Farias[email protected]Arthur Baeta Coutinho[email protected]Ilisandra Zanandrea[email protected]<p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho objetivou comparar as respostas fisiológicas da espécie </span><em><span style="font-weight: 400;">Lemna minor </span></em><span style="font-weight: 400;">L</span><em><span style="font-weight: 400;">.</span></em><span style="font-weight: 400;"> frente ao aumento da concentração do metal manganês (Mn) em solução nutritiva, e se essas plantas são capazes de fitorremediar ambientes com altas concentrações deste metal pesado. </span><span style="font-weight: 400;">As plantas foram coletadas em lagos artificiais, sem aparente contaminação por manganês, localizado no Viveiro Tracoá na região de </span><span style="font-weight: 400;">São José de Ribamar - MA. </span><span style="font-weight: 400;">O experimento foi realizado em placas de petri, onde foram adicionados 350 ml de solução nutritiva de Hoagland acrescida de doses crescentes de Mn (0; </span><span style="font-weight: 400;">0,2; 0,5 e 0,7mM)) na forma de MnCl₂, </span><span style="font-weight: 400;">com 1 ⁄ 4 de força iônica. </span><span style="font-weight: 400;">O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições, sendo a unidade experimental constituída por 30 plantas.</span><span style="font-weight: 400;"> Foram avaliadas características morfológicas da espécie submetidas a concentrações crescentes de Mn. </span><span style="font-weight: 400;">Os indivíduos de todos os tratamentos, exceto o tratamento controle, apresentaram sintomas visuais de toxidez, observando- se, cloroses, enrugamento e enrolamento da lâmina foliar e necroses. Apesar disso, não houve morte de nenhuma planta de </span><em><span style="font-weight: 400;">L. minor</span></em><span style="font-weight: 400;">, </span><span style="font-weight: 400;">o que sugere que é uma espécie que possui capacidade para acumular este elemento sem grandes prejuízos para as plantas. Dessa maneira, conclui-se que a espécie </span><em><span style="font-weight: 400;">L.minor</span></em><span style="font-weight: 400;">, apresenta potencial para ser utilizada na fitorremediação e oferece um novo recurso para explorar e descobrir os mecanismos de acúmulo do Mn nas plantas, além de auxiliar na limpeza de águas contaminadas.</span></p>2024-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Boletim do Laboratório de Hidrobiologiahttp://519267.outdoorhk.tech/index.php/blabohidro/article/view/22431ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DA VEGETAÇÃO LENHOSA DAS DUNAS DA PRAIA DO CAOLHO, SÃO LUÍS, MARANHÃO2023-10-15T19:46:48-03:00Ariade Nazaré Fontes da Silva[email protected]Catherine Rios Santos[email protected]Eduardo Bezerra de Almeida Jr.[email protected]Carmen Silvia Zickel[email protected]<p>O objetivo desse estudo foi analisar a estrutura e a composição lenhosa da vegetação de dunas urbanas da praia do Caolho, São Luís, Maranhão. A análise estrutural da vegetação lenhosa foi realizada pelo método de ponto quadrante, totalizando 50 pontos. Foram medidas as plantas com diâmetro a altura do solo (DAS) ≥ 3cm. As plantas foram coletadas, identificadas, herborizadas e inseridas no Herbário MAR e PEUFR. Os parâmetros estruturais, o Índice de Shannon e Equabilidade de Pielou foram analisados. A análise estrutural resultou em 35 espécies, 31 gêneros e 20 famílias. As famílias com maior riqueza foram Fabaceae, Myrtaceae e Rubiaceae, com quatro espécies cada. O maior valor de importância foi encontrado em <em>Attalea speciosa</em>, <em>Byrsonima crassifolia </em>e <em>Astrocaryum vulgare</em>. O índice de Shannon foi 2,36 nat.ind<sup>-1</sup> e a equabilidade de 0,66. A vegetação lenhosa da praia do Caolho é espaçada, com plantas de porte baixo e caules de calibre grosso. Porém, em áreas de dunas, os grandes diâmetros estão relacionados aos indivíduos perfilhados devido a soma de suas ramificações. Diante dos dados apresentados, enfatiza-se a importância de medidas de restauração e proteção das dunas urbanas para que o processo de resiliência garanta a continuidade dos padrões ecológicos da área.</p>2024-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Boletim do Laboratório de Hidrobiologiahttp://519267.outdoorhk.tech/index.php/blabohidro/article/view/22952MACROALGAS MARINHAS DA PRAIA DE PANAQUATIRA, ZONA COSTEIRA DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, LITORAL DO MARANHÃO2024-01-06T11:49:34-03:00Andrea Christina Gomes Azevedo Cutrim[email protected]Adryanne Kethlen Barros Maia[email protected]<p>As zonas costeiras desempenham uma importante função de ligação e trocas energéticas entre os ecossistemas marinhos e terrestres, por se tratarem de regiões de transição e é nesses ambientes marinhos e costeiros que é possível observar a ocorrência das macroalgas marinhas. As coletas foram realizadas nos meses nov/17, no período de estiagem (PE), fev/18 período de transição (PT) e abr/18 no período chuvoso (PC). O estudo foi realizado na praia de Panaquatira, no Complexo Estuarino de São José (CESJ) – MA. Foram avaliados os dados físico-químicos e os nutrientes da água do mar e as macroalgas coletadas nos afloramentos rochosos da praia de Panaquatira, acondicionadas em frascos e transportados ao Laboratório de Biologia Vegetal e Marinha (LBVM/UEMA) e mantidas em freezer. Posteriormente foi feita a triagem, a fim de isolar gêneros e espécies e realizada a identificação taxonômica com auxílio de literatura especializada. Como tratamento estatístico foi feita a análise de similaridade, a similaridade de Jaccard e a análise de variância. A salinidade é uma das variáveis físico-químicas que mais influenciam as respostas funcionais dos organismos, sendo maior na estiagem. Houve diferenças significativas salinidade, pH, transparência da água, turbidez e temperatura da água (p<0,05). Para os nutrientes, a amônia, nitrato, nitrogênio total, fósforo total, fosfato e silicato as amostras foram significativamente diferentes. Foram identificados 23 táxons de macroalgas na praia de Panaquatira, sendo o Filo Rhodophyta (76%) o mais representativo. Quanto à Similaridade houve associação entre os pontos amostrais, com maior similaridade a estiagem e a transição (82%). A maioria das algas identificadas às algas vermelhas que são indicadoras de águas limpas em ambientes protegidos e sem impactos.</p>2024-02-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Boletim do Laboratório de Hidrobiologia