No quintal-mundo, as miríades da percepção: considerações etnográficas em horizontalidade com bebês e crianças pequenas na escola
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473v21n3.2024.17Palavras-chave:
Antropologia da criança, Etnografia horizontal, Pesquisa com bebês, Antropologia da educação, Quintal da escolaResumo
Este artigo provém da constante busca por uma conduta ética-investigativa, aberta e correspondente com bebês e crianças bem pequenas. Neste sentido, a escrita apresenta duplo enfoque: movimenta-se em torno de reconsiderações metodológicas acerca da conduta etnográfica, ao mesmo tempo em que manifesta o propósito de atribuir visibilidade às minúcias e potencialidades que emanam da relação dos bebês e crianças pequenas com o quintal da escola. A pesquisa debruça-se sob cenas de trabalhos de campo realizados em 2018 e 2019 e articula-se à da Antropologia da Criança e concepções da Antropologia Ecológica ingoldiana, a fim de refletir sobre o quintal da escola como um terreno propício às experiências e às descobertas próprias de bebês e crianças pequenas. Considera-se que a experiência etnográfica em horizontalidade com bebês e crianças no quintal da escola fornece subsídios para ampliar a discussão teórico-metodológica dos estudos de bebês e crianças pequenas, sobretudo para compreendê-los a partir de suas próprias perspectivas.
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