“Metade bebê e metade pessoa!”: a pesquisa antropológica com bebês à luz das categorias corpo e pessoa
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473v21n3.2024.16Palavras-chave:
Bebês, Corpo, Pessoa, ExperiênciaResumo
O corpo emerge para o bebê como única forma possível de ser, de experienciar o mundo, condição sine qua non para aprender do mundo e de suas relações. A partir desse argumento, este artigo trata da pesquisa antropológica com bebês a partir de duas reflexões gerais. A primeira é a de que o corpo precisa ser considerado, nas pesquisas antropológicas com bebês, como instrumento maior de experimentação, interação e comunicação desses sujeitos com seus/suas cuidadores/as, os espaços por onde transitam e o/a antropólogo/a. A segunda diz respeito à construção do estatuto de pessoa do bebê em nossa sociedade. À luz dessas duas categorias caras à Antropologia – corpo e pessoa – tratamos das implicações para a prática da pesquisa com bebês em termos teóricos e metodológicos.
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